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Capital

Mulher procura pelo marido que foi ao banco e não voltou mais para casa

Mariana Lopes | 11/08/2012 15:10

José Augusto Cuevas Fernandes, de 29 anos, está desaparecido desde quinta-feira (9). A última vez que esposa falou com ele, pelo celular, foi às 14h, e depois desse horário as chamadas caem na caixa de mensagem.

Na varanda da casa do casal, Telma mostra a foto do marido, desaparecido desde quinta-feira (Fotos: Rodrigo Pazinato)
Na varanda da casa do casal, Telma mostra a foto do marido, desaparecido desde quinta-feira (Fotos: Rodrigo Pazinato)
Foto recente de José Augusto, com a esposa, Telma. Ele saiu para ir ao banco e não voltou mais para casa
Foto recente de José Augusto, com a esposa, Telma. Ele saiu para ir ao banco e não voltou mais para casa

No olhar perdido de Telma Oliveira Gordin, 44 anos, o desespero de não ter notícias do marido, José Augusto Cuevas, 29 anos. Ele desapareceu na quinta-feira passada, dia 9, após sair de casa para ir ao banco tentar resgatar o valor de três cheques sustados para o pagamento dos funcionários da empresa na qual trabalha.

“Ele saiu de casa às 9h, mas a última vez que falei com meu marido foi por volta das 14h, quando ele me ligou dizendo que já tinha resolvido tudo e estava voltando para a casa”, conta Telma.

Mais ou menos 40 minutos depois da ligação de José Augusto, a esposa ligou no celular dele, mas a chamada foi encaminhada à caixa de mensagem. “Daí não consegui mais falar com meu marido”, lamenta a mulher.

Telma afirma que José Augusto sempre avisava aonde ia e sempre saia do trabalho e voltava direto para a casa. “Ele não bebe, nunca foi de ficar na casa dos amigos, em bar, na rua... Alguma coisa aconteceu com ele”, diz.

Casados há 9 anos, Telma afirma que os dois tinham um bom relacionamento e descarta a possibilidade dele ter ido embora. “Ele jamais faria isso, e também não ia deixar a mãe dele sem nenhuma notícia”, frisa.

De acordo com Telma, o marido foi à agência do Banco do Brasil, da 13 de Maio com a avenida Afonso Pena, e o valor dos cheques somavam R$ 5 mil. Telma conferiu a conta bancária de José Augusto e, segundo ela, o dinheiro não foi sacado.

Telma conta ainda que na quinta-feira, após sair do banco do Brasil, o marido foi a uma agência da Caixa Econômica Federal acompanhado do contador e do advogado da empresa de construção dele, porém ela não sabe informar o nome dos dois.

Segundo Telma, José Augusto trabalhava como pedreiro e era encarregado do pagamento dos funcionários das obras. Ele também tem firma aberta de uma empresa de material de construção. “Muita gente sabia que ele mexia com dinheiro, mas não desconfio de ninguém”, afirma Telma.

A família registrou ontem o desaparecimento de José Carlos, na Depac (Delegacia de Pronto Atendiemnto) do Centro. Ela pede para que se alguém tiver notícias do paradeiro do marido, que entre em contato pelo telefone 9229-3237.

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