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Capital

Mulher recebe ligação em quarto de hospital e perde R$ 1,8 mil em golpe

Luana Rodrigues | 26/08/2015 16:19

Uma mulher de 52 anos foi vítima de um golpe dentro de um hospital no bairro Carandá Bosque, em Campo Grande. O crime foi na tarde desta terça-feira(25). O filho da vítima havia acabado de passar por uma cirurgia, quando ela recebeu o telefonema, supostamente do médico dele, solicitando um depósito em dinheiro. A mulher depositou R$ 1.857, e só percebeu que se tratava de um golpe quando conversou pessoalmente com o médico verdadeiro.

Conforme informações do registro de ocorrências, a mulher estava com o filho internado no apartamento 6 do hospital. Foi a telefonista que passou a ligação em que um homem dizia ser o médico que operou, e pedia para que fosse depositada a quantia R$ 980,00 na conta de uma suposta médica para a compra de medicamentos.

Algumas horas mais tarde foi feita outra ligação para o apartamento, onde o mesmo homem novamente pediu um depósito, desta vez no valor de R$ 877,00 e na conta de uma outra médica, para comprar mais medicamentos. A vítima contou aos policiais que o homem teria inclusive enviado sucos e água para o apartamento.

Segundo o registro, após ela realizar os depósitos, conseguiu conversar pessoalmente com o médico de seu filho, que afirmou que não conhece a origem dos telefonemas. A vítima também disse aos policiais que, segundo informações do hospital, que o caso já ocorreu outras vezes no mesmo apartamento.

Segundo caso - No início deste mês, um dona de casa de 46 anos havia acabado de sair do centro de cirúrgico, quando recebeu a ligação, ainda no quarto da ala A do hospital Adventista do Pênfigo, em Campo Grande. No telefonema, o médico, muito solícito, queria saber como ela estava após a cirurgia e depois pediu para falar com "alguém responsável". Foi o filho da paciente, de 26 anos, que atendeu o telefone, e cerca de 10 outros que culminaram na perda de R$ 1.223,50 em um golpe.

Na ligação o "médico" disse que a mulher estava bem, mas precisaria tomar duas medicações durante 45 dias e outra por seis meses, algo que seria de praxe após cirurgias. Cada um custaria R$ 240, direto com o distribuidor, porque na farmácia seria mais caro, segundo o "doutor". Prestativo, o homem disse ao rapaz que tentaria conseguir amostras grátis.

Após outra ligação, desta vez no celular pessoal da vítima, já que os dois trocaram números, o rapaz combinou de depositar o dinheiro na conta de uma mulher , que seria "colega de faculdade do médico". O primeiro depósito foi feito no valor de R$ 480,00, na conta de Miria Jara Peres.

Mais tarde, o falso médico liga novamente, dizendo que a mulher teria que tomar mais remédios.O homem disse ao rapaz que conseguiu algumas amostras grátis, mas o restante dos remédios custaria R$ 743,50.

O combinado era que o falso médico entregasse os remédios na recepção do hospital, às 14h do dia seguinte, quando a mulher receberia alta. Antes de o rapaz chegar ao hospital, o homem ligou novamente e tentou aplicar o segundo golpe, frustado, já que o rapaz estava sem o dinheiro.

Ainda sem desconfiar de nada, o rapaz chegou ao hospital perguntando pelo médico e foi informado que ele não estava. A mãe sugeriu que ele ligasse para a secretária do médico verdadeiro, em conversa com a moça, após tentar por várias vezes falar pessoalmente com o médico, o rapaz foi informado que o profissional não faz esse tipo de trabalho e só então percebeu que se tratava de um golpe.

Os casos foram registrados na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário), Piratininga e serão investigados.

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