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Capital

Mulheres acreditavam em recuperação, diz delegada após ouvir familiares

Renan Nucci | 24/07/2014 13:51
Delegada Ana Cláudia Medina é a responsável pelos casos. (Foto: Marcelo Calazans)
Delegada Ana Cláudia Medina é a responsável pelos casos. (Foto: Marcelo Calazans)

Familiares das três mulheres que morreram após sessões de quimioterapia na Santa Casa de Campo Grande prestaram depoimento na manhã de hoje (24), no 1° Distrito Policial.

Segundo a delegada Ana Cláudia Medina, responsável pelo caso, todos os relatos têm um ponto em comum: as vítimas estavam esperançosas, já que até então, haviam sido informadas pelos médicos que as chances de recuperação eram grandes.

“As mulheres achavam que nem o cabelo iria cair com a quimioterapia, pois haviam sido informadas que o estágio da doença não era tão grave assim e que medicação administrada não seria tão agressiva”, disse a delegada.

Os relatos colhidos serão confrontados com as outras provas a serem fornecidas pelo ABCG (Associação Beneficente de Campo Grande), entidade gestora da Santa Casa, entre elas os prontuários médicos. "Também vamos solicitar exames laboratorias sobre o medicamento", apontou.

O próximo passo das investigações será ouvir os membros do corpo técnico do hospital que participaram dos procedimentos no setor de oncologia. “As oitivas com eles devem ser agendadas para a semana que vem”, explicou.

Carmen Insfran Bernard, 48 anos, Norotilde Araújo Greco, 72 anos, Maria Glória Guimarães, 61 anos, morreram nos dias 10,11 e 12 de julho, respectivamente. Elas possuíam câncer colorretal. A quarta vítima, Margarida Isabel de Oliveira, 70 anos, que apresentou reações adversas ao medicamento fluoracil (5-FU), usado na quimioterapia, conseguiu se recuperar e também deve ser ouvida. “O depoimento dela será um dos principais”, comentou Medina.

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