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Capital

Mulheres do "golpe da boquinha" deram prejuízo de R$ 54,5 mil em um dia

Graziela Rezende | 17/02/2014 11:17

A Polícia continua com as buscas para encontrar as mulheres que aplicaram o “golpe da boquinha” em Campo Grande. A ação é semelhante com o "golpe do chupa cabras", que trava o cartão bancário. Em um único dia, na semana passada, elas deram o prejuízo de R$ 54,5 mil para quatro vítimas. A suspeita é que a dupla seja integrante de uma quadrilha, que viaja o País praticando estes delitos. Duas delegacias da Capital estão envolvidas nas investigações.

Segundo o delegado Wellington de Oliveira, titular da 1ª Delegacia de Polícia, uma das vítimas é proprietária de uma escola, de 55 anos. Ela estava no caixa eletrônico de um supermercado, quando o cartão travou e uma das golpistas ofereceu ajuda.

“Elas fingem entrar em contato com o serviço do banco, solicitando o bloqueio do cartão. A vítima então repassa dados e inclusive a senha bancária, acreditando ser necessário para o bloqueio do cartão. Logo depois, a pessoa vai embora e o cartão é facilmente retirado pelas golpistas, que efetuam saques, transferências e até empréstimos”, afirma o delegado.

Da mesma maneira, uma assistente social de 56 anos caiu no golpe. O delegado ressalta que as mulheres andam muito bem vestidas e são extremamente educadas na abordagem. Ambas tiveram o prejuízo de R$ 8 mil cada. Em posse de dados de uma das vítimas, as golpistas ainda tentaram realizar um empréstimo no valor de R$ 30 mil, que foi bloqueado após o registro da ocorrência.

Imagens – Na manhã desta segunda-feira (17), o delegado Wellington recebeu imagens que demonstram a ação das mulheres. Elas continuam foragidas e possivelmente estão à caça de novas vítimas.

Por parte da 7ª Delegacia de Campo Grande, são mais duas ocorrências. Segundo o delegado Valmir Moura Fé, uma loira e uma senhora ruiva aproveitaram o momento em que a vítima iria fazer um saque, na quarta-feira (12), no caixa eletrônico de um supermercado.

O delegado alerta as pessoas sobre o crime. “Se o cartão ficar preso, a pessoa deve ligar para o 190 e pedir uma viatura, porque possivelmente se trata de um crime, sem jamais contar com a ajuda de estranhos”, diz.

As vítimas, que perderam R$ 20 mil e R$ 18,5 mil respectivamente, disseram que uma das mulheres é loira, 1,65 de altura e com idade aparente de 40 anos. A outra é ruiva e de 60 anos.

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