ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  19    CAMPO GRANDE 25º

Capital

Na capital, cheque fraudado tumultua vida financeira de cliente do BB

Ana Paula Carvalho | 17/05/2011 16:05

O cheque descontado continua no talão sem ser utilizado

Na última sexta-feira (13), a jornalista Heloisa Mandetta levou um susto ao tentar fazer um saque no caixa eletrônico do Banco do Brasil. O limite da conta estava excedido. O problema é que ela “não tinha gastado tanto”.

Ela disse que ao imprimir um extrato bancário, percebeu que um cheque de R$ 2.300 havia sido descontado. Ao conferir a numeração ela identificou que o mesmo cheque ainda estava no talão.

Heloisa foi a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do centro, mas foi informada de que para registrar um boletim de ocorrência era necessário que ela tivesse o cheque fraudado micro filmado. Ela ligou para a central de atendimento do banco, mas foi informada que só conseguiria resolver o problema na agência bancária responsável pela conta dela.

Quando a jornalista chegou ao banco, a gerente estava ligando para pedir que ela cobrisse o valor descontado. Mesmo mostrando que o cheque fraudado continuava no talão sem ser utilizado, ela passou por várias burocracias. “Minha conta foi bloqueada por 24h, em uma sexta-feira”, relata.

Heloisa disse ainda, que questionou se o banco não conferia assinatura, já que a que estava no cheque fraudado era parecida com a dela, mas não era igual. A gerente teria dito que o banco só confere quando o valor é superior a cinco mil reais.

Ela não teve prejuízos financeiros, afinal, o banco devolveu o dinheiro na conta, mas passou toda a manhã de sexta-feira correndo atrás de burocracias. “Fico pensando como seria se isso tivesse acontecido durante uma viagem. Eu teria ficado sem dinheiro em um lugar que eu não conheceria ninguém”, afirma.

Há quatro anos a jornalista teve o cartão de crédito clonado. “Daqui uns dias teremos que utilizar só dinheiro, porque não será mais seguro ter cheque e cartão”, diz indignada.

Heloisa disse que quando esteve na delegacia foi informada de que isso é comum.

O Campo Grande News entrou em contato com o banco para saber qual é o procedimento adotado nesse tipo de situação, mas até o fechamento da matéria não havia obtido retorno.

Nos siga no Google Notícias