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Capital

Negada liberdade a envolvidos em assassinato em ponto de ônibus

Nadyenka Castro | 28/05/2012 18:58

Dupla disparou diversos tiros. Quatro pessoas foram baleadas e uma morreu

Dupla foi presa em flagrante. Com Janerson e Jackson foi apreendida a arma de fogo. (Foto: João Garrigó)
Dupla foi presa em flagrante. Com Janerson e Jackson foi apreendida a arma de fogo. (Foto: João Garrigó)

O juiz Alexandre Ito, da 1ª Vara do Tribunal do Júri, negou liberdade provisória a Janerson Soares Ferreira dos Santos, 27 anos, e Jackson Almeida Larrea, 20 anos, que no dia 19 de fevereiro deste ano - domingo de Carnaval -, em ponto de ônibus da avenida Afonso Pena, área central de Campo Grande, balearam cinco pessoas.

“... indefere-se o requerimento de liberdade provisória e de aplicação de medidas cautelares em substituição à prisão...”, diz o despacho do magistrado.

Janerson e Jackson foram presos em flagrante. A dupla matou Welington de Jesus Silva e feriu a tiros outras quatro pessoas.

Pela morte de Welington, Janerson e Jackson são acusados de homicídio qualificado pelo motivo torpe (vingança); meio causador de perigo comum (devido a quantidade de pessoas que havia no local do crime) e também pelo recurso que dificultou a defesa da vítima.

Os dois também respondem pelo porte ilegal de arma de fogo e pelo crime tipificado no artigo 73, em relação às outras quatro pessoas baleadas. O crime refere-se ao fato de, querendo atingir um determinado alvo, os acusados acertam outro.

Conforme a acusação, todas os envolvidos tinham participado do carnaval de rua na avenida Fernando Correa da Costas. As vítimas estavam no ponto de ônibus esperando coletivo para voltar para casa, enquanto os autores pegaram a arma que tinham escondido para entrar no evento.

Em uma moto, Janerson e Janderson foram até o ponto de ônibus com o objetivo de matar Welington. Jackson pilotava o veículo e Janderson atirou. Eles queriam se vingar de Welington porque acreditavam que ele havia matado um amigo.

Além de atingir o alvo, os acusados acertaram outras pessoas que estavam no ponto de ônibus. Segundo elas, havia mais de 20 pessoas no local.

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