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Capital

Negada prisão domiciliar a acusado de matar homem com 32 facadas

Decisão foi por unanimidade dos desembargadores da 2ª Câmara Criminal

Nadyenka Castro | 21/11/2012 07:54
José da Silva, de casaco azul, e o filho estão presos desde julho. (Foto: Minamar Júnior)
José da Silva, de casaco azul, e o filho estão presos desde julho. (Foto: Minamar Júnior)

Acusado de matar Neuzo Mendonça Pereira com 32 facadas, em Campo Grande, José da Silva Conceição teve a prisão domiciliar negada pelo TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul).

O pedido de habeas corpus foi negado por unanimidade pelos desembargadores da 2ª Câmara Criminal. Os magistrados afirmam que a prisão é justificada para garantia da ordem pública e que José da Silva não comprova “real estado de saúde”.

“Se a impetração apenas alega ser o paciente portador de câncer de próstata, mas não comprova qual seu real estado de saúde não é possível a substituição do ato segregatório”, consta no acórdão.

José da Silva e o filho, Wagner Dorneles da Silva, foram presos em flagrante no dia 8 de julho deste ano, logo após o assassinato.

Pai e filho foram até a casa do padrasto de Neuzo e o agrediram com socos e pontapés. A mãe também foi agredida. Por causa violência, marido e mulher foram encaminhados em estado grave para a Santa Casa.

Revoltado com a situação, Neuzo foi até a residência de José e como não encontrou ele nem o filho, depredou o local. Depois disso, ambos foram atrás de Neuzo e, armados com duas facas médias e umcanivete, cometeram o crime.

Antes de ser morto, Neuzo ainda tentou atirar em pai e filho, mas os disparos não saíram. Os dois então o mataram a facadas e depois atiraram.

O motivo do crime seria o relacionamento amoroso entre um filho de José da Silva e a irmã de Neuzo, uma adolescente.

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