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Capital

No Dia Mundial do Diabetes população recebe atendimento na Praça Ary Coelho

Luciana Brazil | 14/11/2013 12:21
Muita gente enfrentou fila para fazer teste de glicose na Praça Ary Coelho, em Campo Grande. (Fotos: Marcos Ermínio)
Muita gente enfrentou fila para fazer teste de glicose na Praça Ary Coelho, em Campo Grande. (Fotos: Marcos Ermínio)

Hoje, no dia mundial do Diabetes (13), mais de 500 pessoas passaram pela Praça Ary Coelho, em Campo Grande, onde fizeram exames para detectar indícios da doença.

Além do teste de glicose, que detecta o nível de açúcar no sangue, a população também pôde aferir a pressão, calcular o índice de massa corporal e fazer o exame que mede as taxas de colesterol no sangue.

A iniciativa, realizada pela Sociedade Brasileira de Cardiologia de Mato Grosso do Sul em parceria com a universidade Anhanguera Uniderp e com a Clínica Campo Grande, reuniu mais de 20 pessoas, entre profissionais e acadêmicos de enfermagem e nutrição.

A diabetes mata 300 mil pessoas por ano no Brasil, o que significa uma morte a cada dois minutos, em média.

Segundo o diretor de Promoção de Saúde da Sociedade de Cardiologia do Estado, Sergio Augusto Martins Pinheiro, a doença cardiovascular está associada a vários fatores de risco como a diabetes.

“A diabetes, assim como a hipertensão e o alto colesterol, é fator de risco para o coração”, destacou.

A ação que começou às 7h30 se estendeu até às 12 horas. O período não foi suficiente para atender todos que pretendiam fazer o exame de colesterol. Teve muita gente que reclamou.

Segundo Sergio, por causa do tempo que o exame leva para ficar pronto, 3 minutos, a fila precisou ser encerrada antes mesmo das 11 horas.

“Nós só temos autorização para ficar até meio-dia. Fiz um cálculo das pessoas que estão na fila e infelizmente não poderemos atender a todos porque cada exame leve três minutos para ficar pronto”, explicou.

Segundo Sergio, 300 mil pessoas  morrerem por ano no Brasil vítimas de doenças do coração.
Segundo Sergio, 300 mil pessoas morrerem por ano no Brasil vítimas de doenças do coração.
Elizabeth usa medicamento para controlar a hipertensão.
Elizabeth usa medicamento para controlar a hipertensão.

Quase 80% dos que aguardavam na fila tinham idade acima de 50 anos. Ermelinda Marques da Silva, 64 anos, ficou feliz em ver o resultado do teste de glicose. “Agora vou poder tomar minha cervejinha”, disse contente.

Já tomando medicamento para hipertensão Elizabeth da Silva, 77 anos, aproveitou a iniciativa para conferir a pressão. “Agora estava 11 por 8, mas a alguns dias eu fiquei internada com 20 por 18”, contou.

Com pressão arterial de dar inveja, 11 por 8, José Alcides Cruz, 73 anos, se considera um “sortudo” já que até hoje não foi diagnosticado como diabético ou hipertenso.

“Durante 33 anos trabalhei como policial e nunca tive pressão alta. Corri atrás de bandido e me mantive tranquilo”.
“Essa iniciativa, de alguma forma, desperta na população os cuidados com a saúde”, disse Sergio.

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