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Capital

No primeiro dia de mudança, só oito famílias foram removidas de favela

Fernanda Yafusso | 07/03/2016 19:29
Oito primeiras famílias da Cidade de Deus já estão em um novo endereço (Foto Fernando Antunes)
Oito primeiras famílias da Cidade de Deus já estão em um novo endereço (Foto Fernando Antunes)

O primeiro dia de remoção de famílias da favela Cidade de Deus, nas proximidades do lixão de Campo Grande, terminou com a remoção de apenas oito das 390 famílias do local. Elas foram transferidas para terreno lá perto, no bairro Vespasiano Martins, em um processo que deve levar pelo menos uma semana para ser concluído.

As primeiras pessoas removidas chegaram por volta das 16h ao terreno no Vespasiano Martins. Cerca de 50 famílias irão morar no local, e a conclusão desta primeira fase das mudanças, segundo a Prefeitura, deve ser concluída nesta terça-feira (8).

O trabalho de remoção começou nas primeiras horas do dia. Contou com equipes de funcionários da Prefeitura e o apoio de 275 guardas municipais, além de ser acompanhada, inicialmente, por homens da Polícia Militar. O mandado de reintegração de posse da área foi autorizado, inclusive com uso de reforço policial, arrombamento dos imóveis e demolição das benfeitorias, pela 2ª Vara de Fazenda Pública e de Registros Públicos de Campo Grande na sexta-feira (4).

As áreas para onde as famílias serão removidas foram mantidas sob sigilo pela Prefeitura ao longo dia. A reporgatem apurou, no entanto, que, além do Vespasiano Martins, elas irão para regiões no Los Angeles e Dom Antônio Barbosa.

O local que está abrigando os moradores da favela, nesta primeira etapa, fica na Rua Renato Nasser compreende dois quarteirões, com cerca de 200 metros quadrados. No terreno foi instaladas a rede de energia elétrica e um ponto de água potável.

A mudança, apesar de prometida há tempos, pegou boa parte dos moradores de surpresa. A promessa da Prefeitura é de que eles terão acesso a linha de crédito para comprar materiais de construção, mas terão de levantar seus próprios imóveis, e também deverão comprar suas áreas, por valores ainda não divuglados pelo município.

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