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Capital

No primeiro júri por videoconferência, homem é condenado a 15 anos

Eduardo Penedo | 26/09/2014 19:42

O primeiro júri popular por videoconferência da América Latina condenou Diego César Sodré da Silva, 27 anos, a 13 anos de regime fechado pelo assassinato Edilson Ribeiro de Carvalho no dia 15 de outubro de 2009 e jogado o corpo da vítima em uma cachoeira na região do Inferninho.

O julgamento realizado no Tribunal do Júri refere-se a um assassinato em que Diego é acusado de ser o autor. Ele teria matado a tiros Edilson Ribeiro de Carvalho no dia 15 de outubro de 2009 e jogado o corpo da vítima em uma cachoeira na região do Inferninho. O outro envolvido no crime, Nudsem Jordem Silva, já foi julgado.

Diego está preso no complexo penitenciário de Bangu, onde cumpre pena por tráfico de drogas. Em 2012, foi flagrado no Estado do Rio de Janeiro dirigindo um carro onde havia 70 quilos de maconha. Ele levou a droga de Campo Grande. Por esse crime, ele foi condenado a 14 anos de prisão.

Como está preso no Rio e não pode ser escoltado para cá, toda uma estrutura foi montada para a realização do júri. Câmeras, que transmitem imagens via internet, foram instaladas tanto no tribunal, quanto no presídio. Com isso, o acusado pode ser ouvido e acompanhar tudo o que estava acontecendo. Assim como, os setes jurados sorteados para julgar o caso puderam ouvir a versão do acusado para o ocorrido.

Desta forma, este foi o primeiro julgamento de crime doloso contra a vida em que o acusado acompanhou seu julgamento a distância, enquanto os advogados faziam sua defesa aos sete jurados.

Importante ressaltar que o uso deste procedimento só foi possível na sessão de julgamento desta sexta-feira porque até então não havia réu preso em outra unidade da federação que tivesse a mesma tecnologia.

“Foi um grande passo para a justiça aproveitar a tecnologia existente e houve interação completa como se o réu estivesse presente, sem nenhuma interrupção. O público que esteve na sessão aprovou esse novo procedimento e o plenário ficou repleto de pessoas que acompanharam a inovação”, ressaltou Aluízio Pereira dos Santos, titular da 2ª Vara do Tribunal do Júri.

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