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Capital

Novo teste para instalar bloqueadores deixa tenso o clima na Máxima

Graziela Rezende | 20/02/2014 10:56

Um novo teste para a instalação de bloqueadores de telefone celular, realizado ontem (19), deixou tenso o clima no Estabelecimento Penal de Segurança Máxima, no Jardim Noroeste, em Campo Grande. Segundo o presidente do Sinsap/MS (Sindicato dos Servidores em Administração Penitenciária), Francisco Sanábria, por conta do fato, os presos diariamente realizam reuniões durante o banho de sol.

“Eles continuam com parte da greve, recolheram os alimentos estragados, porém não descem dos pavilhões para atendimentos com psicólogos, assistentes sociais e também do setor jurídico. Nós tememos algo, pois enfrentamos dificuldades na nossa estrutura física e também com o efetivo”, afirma o presidente.

O sinal, segundo Sanábria, continua normal. “Hoje mesmo, às 8h30, fui ao presídio e constatei que está normal o sinal de telefonia celular”, afirma. A assessoria de comunicação da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciária) também diz que os bloqueadores não foram instalados e que não passará mais informações por questão de segurança.

Lixão a céu aberto - Na semana passada, cerca de dois mil detentos em Mato Grosso do Sul pararam de fazer a faxina nas celas. Elas ainda estavam acumulando todo o lixo e deixando comida estragada como forma de reivindicar melhorias.

Algo que não foi comentado por eles, de acordo com o presidente, a superlotação seria um motivo para protesto. “Eles, na maioria dos casos, estão em 20 pessoas na cela que deveria ter apenas seis presos. Isso é algo preocupante, até para os agentes penitenciários, que vivem em uma situação delicada”, diz o presidente.

Em entrevista recente ao Campo Grande News, o titular da Sejusp/MS (Secretaria de Justiça e Segurança Pública), Wantuir Jacini, diz que medidas sigilosas estão sendo tomadas para conter a ação dos presos.

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