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Capital

Número de notificações deve reduzir a partir de fevereiro, segundo secretário

Flávia Lima | 18/12/2015 15:07
Autoridades da Sesau, Exército e Decat apresentaram balanço de ações contra a dengue. (Foto:Flávia Lima)
Autoridades da Sesau, Exército e Decat apresentaram balanço de ações contra a dengue. (Foto:Flávia Lima)

Durante divulgação na manhã desta sexta-feira (18) do primeiro balanço das ações intensificadas contra a dengue, na Capital, o secretário municipal de Saúde, Ivandro Fonseca ressaltou que devido a antecipação em dois meses da força-tarefa de enfrentamento da doença, o número de casos notificados deve começar a sofrer redução a partir de fevereiro.

A epidemia foi anunciada pelo prefeito Alcides Bernal (PP), ainda em outubro e, para evitar que chegue ao pico na segunda semana de janeiro, a prefeitura iniciou mutirões e uma campanha intensa de limpeza nos bairros e visitas em residências e imóveis abandonados, que conta com o apoio da Decat (Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Ambientais e Proteção ao Turista).

No entanto, ele destaca que a redução depende do apoio da população. "Ainda falta muita conscientização. Muitas pessoas não se deram conta da gravidade do problema e não se preocupam em limpar suas casas e terrenos", diz.

De janeiro até o momento já são 9.839 casos de dengue notificados, com 4.013 confirmações. Cinco são do tipo grave da doença. Também foram computados pela Sesau três óbitos na Capital este ano.

Quanto ao Zika vírus, os casos suspeitos somam 205, sendo que duas gestantes, uma da Capital e outra de Anhanduí vem sendo monitoradas pela Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) com suspeita da doença. Os casos suspeitos de Chikungunya somam 103, com duas confirmações.

De acordo com a diretora de Assistência à Saúde da Sesau, Rosimeire Arias, na epidemia deste ano foi constatada a circulação apenas do tipo 1 do vírus da dengue, diferente de 2013, onde houve a circulação do tipo 3, que provoca hemorragia.

No entanto, ela ressalta que a gravidade é a mesma, já que o fato de ter contraido o tipo 1 não isenta a pessoa dos demais tipos.

Também em uma tentativa de amenizar a fase aguda da epidemia, prevista para janeiro, a prefeitura instalou duas tendas cedidas pelo Exército nas UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) da Vila Almeida e Universitário 2. Apesar de ainda não estare operando em sua totalidade devido a problemas no ar-condicionado das duas unidades, Rosimeire ressalta que elas são apenas uma extensão das unidades de saúde e que até o momento os leitos estão suprindo a demanda.

O objetivo dos hospitais de campanha é receber pacientes que necessitem hidratação. "Há casos em que a pessoa é liberada porque apenas a hidratação via oral resolve, e pode ser feita em casa mesmo", explica.

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