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Capital

OAB/MS anuncia construção de espaço inclusivo, sustentável e de reabilitação

Daniel Machado | 11/02/2015 20:12

A Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional MS (OAB/MS), apresentou o projeto de um espaço público que atenda quem possui alguma deficiência ou dificuldade de mobilidade, mas que possa ser frequentado por qualquer pessoa.

O projeto elaborado pela Comissão do Meio Ambiente da OAB/MS já foi apresentado aos principais órgãos ligados a meio ambiente e acessibilidade de Campo Grande e, em breve, deve se tornar realidade para proporcionar a integração dos públicos. “Existem espaços públicos adaptados, mas de certa forma, eles são exclusivos, pois não proporcionam a interação entre uma pessoa com deficiência e outra sem”, explicou a presidente da Comissão, Helena Clara Kaplan.

Na sexta-feira (6), o presidente da Comissão Permanente de Meio Ambiente da Câmara de Vereadores de Campo Grande, Eduardo Romero, esteve no Jardim Panamá, bairro escolhido para a construção da praça, que além de acessível, será sustentável.

“A praça terá um sistema para captar a água das chuvas, algo inédito nesse tipo de área. O projeto de sombreamento temporário vai permitir o uso do ambiente em qualquer horário, até que o sombreamento definitivo, com árvores e plantas encontradas na região, possa proporcionar um lugar mais fresco e protegido”, ressaltou Clara Kaplan.

Segundo a presidente da Comissão de Meio Ambiente, nas próximas semanas o projeto deverá ser apresentado para a população, em evento realizado na sede da OAB/MS.

Além da Câmara de Vereadores, a ação já conta com o apoio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano (Semadur), Secretaria Municipal de Assistência Social (SAS), do Conselho Municipal do Meio Ambiente (CMMA) e do Conselho Regional da Região Urbana do Imbirussu.

Reabilitação - O outro diferencial do novo espaço é que a praça proporcionará a habilitação e reabilitação de pessoas vítimas de acidentes. “A cidade de Campo Grande tem um dos maiores índices de acidentes de trânsito, principalmente com motocicletas. O projeto da praça foi pensado para que essas vítimas tenham condições de frequentá-lo e fazer daquele espaço um local de recuperação”, afirmou.

Para garantir a acessibilidade nas edificações, no mobiliário, espaços e equipamentos urbanos, as calçadas, bancos, áreas de descanso e todo o entorno do local receberão as melhorias e adaptações necessárias. Todo o complexo deve receber recursos de comunicação e sinalização, como alerta sonoro, tátil, direcional, horizontal e vertical.

Os acessos e áreas de circulação livre receberão corrimãos, oferecendo segurança à pessoa com deficiência.

Antes de sair do papel, a Comissão quer envolver a sociedade e transformá-la em agente fiscalizador. “Não temos conhecimento de um projeto como este, e, por isso, queremos que ele seja criado com o envolvimento de toda a sociedade. É algo muito moderno, e que nos enche de orgulho, por isso esperamos que ele possa ser piloto e copiado para outros locais”, completou a advogada.

Com informações da Assessoria de Imprensa.

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