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Capital

Olarte diz que mirins serão atendidos mesmo que com outra entidade

Luciana Brazil e Caroline Maldonado | 05/12/2014 11:13
Prefeito participou da abertura da Showtec 2015. (Foto: Arquivo / Marcos Ermínio)
Prefeito participou da abertura da Showtec 2015. (Foto: Arquivo / Marcos Ermínio)

Depois de exigir que a diretoria do Instituto Mirim peça demissão para só assim renovar o contrato com a entidade, o prefeito Gilmar Olarte (PP) afirmou na manhã de hoje (5) que não deixará de cuidar dos alunos atendidos pelo órgão, mesmo que neste primeiro momento isso seja feito por meio de outra entidade.

“Não vamos deixar de cuidar dos alunos. O que não pode é algo que sempre foi da prefeitura ficar na mão de particulares. E, por uma questão legal, eu não poderia enviar recursos”, disse Olarte.

Durante a abertura do Showtec 2015, hoje (5) pela manhã na Famasul (Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), Olarte voltou a frisar que o prédio onde funciona a entidade é propriedade da prefeitura e que, além disso, o Executivo é responsável pelo pagamento de água, luz e telefone.

Dos quase mil mirins em Campo Grande, 998, trabalham nos órgãos da prefeitura 450 deles. Para manter o pagamento destes jovens o Executivo despende mensalmente R$ 400 mil, conforme o próprio Instituto.

“Nós vamos cuidar da essência. O projeto é de adolescentes e jovens de até 17 anos que são formados, profissionalizados e colocados no mercado de trabalho. Isso a prefeitura vai fazer através da Secretaria de Administração (Semad)”.

O prefeito afirmou também que já impetrou com uma ação na Justiça para buscar a retomada da entidade. “Enquanto isso a prefeitura vai buscar outros caminhos para cuidar das crianças. Nenhum mirim ficará desprotegido”, disse.

O entrave começou depois que o contrato entre Executivo e entidade chegou ao fim no dia 21 de novembro. Olarte exige que os diretores, que assumiram durante a gestão do prefeito cassado Alcides Bernal (PP), peçam demissão do cargo. Só assim o Executivo renovaria o contrato com órgão.

O prefeito afirma ainda que já está em andamento uma auditoria para apurar possíveis irregularidades no órgão. No entanto, o Instituto, que é uma ONG (Organização Não-Governamental), diz desconhecer essa arguição.

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