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Capital

Olarte vai antecipar Hospital da Criança para atender pedido do MPE

Ludyney Moura e Michel Faustino | 16/08/2014 09:31
Olarte quer acelerar início do Hospital da Criança para reduzir superlotação (Foto: Marcos Ermínio)
Olarte quer acelerar início do Hospital da Criança para reduzir superlotação (Foto: Marcos Ermínio)

Durante agenda na manhã deste sábado (16), no Centro de Convivência Vó Ziza, o prefeito Gilmar Olarte (PP) afirmou que vai acelerar o processo de arrendamento do hospital Sirio Libanês, que será transformado no Hospital da Criança do SUS. A medida tem o objetivo de atender a recomendação do MPE (Ministério Público Estadual), que ontem deu 10 dias para que Prefeitura desse fim às internações em UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) e postos 24 horas.

“Temos feito todos os esforços para resolver esse problema. Inclusive umas das soluções imediatas é o Hospital da Criança, que possui 60 leito para adultos (e outros 40 para crianças). Enquanto não licitamos o Hospital Municipal vamos tentar resolver a superlotação com o arrendamento do Sírio Libanês”, disse Olarte.

O MPE quer que a administração municipal use a rede de saúde conveniada ou contratada para solucionar as internações irregulares. A recomendação aconteceu depois que duas pessoas morreram à espera por leitos no setor de urgência, e depois que Santa Casa da Capital suspender o setor de ortopedia por 48 horas para diminuir a fila de espera.

Hospital da Criança - Com arrendamento assinado na última terça-feira (5), o Hospital da Criança do SUS tem previsão de operação para setembro, uma vez que ainda depende de trâmites burocráticos e pequenas reformas, conforme o prefeito Gilmar Olarte (PP).

Inicialmente, o atendimento será ambulatorial até a ativação de 100 leitos hospitalares e de dois centros cirúrgicos. Para atrair médicos aos plantões, devem ser instituído diferencial na remuneração.

Assim que estiver com a estrutura toda montada, tanto física quanto operacional, o custo médio de operação pode chegar a R$ 2 milhões por mês, totalizando R$ 24 milhões por ano. A unidade terá caráter de “amortecedor”, de acordo com Olarte, até a construção do Hospital Municipal, a ser instalado no cruzamento das Avenidas Tamandaré com Euller de Azevedo.

A aquisição da área de 15 hectares, pertencente hoje ao Exército Brasileiro, depende de aval de Brasília. No local, além do hospital com 250 leitos, deve ser colocado também um terminal de ônibus.

Em contrapartida, a proposta conta com recurso de R$ 41 milhões de emendas federais e mais R$ 100 milhões, já previstos no orçamento do município de 2015.

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