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Capital

Onda de furtos dá prejuízos de até R$ 20 mil e assusta fotógrafos na Capital

Filipe Prado | 18/09/2014 15:18
O vidro do carro do fotógrafo Marcos Ermínio foi arrancado e seu equipamento roubado (Foto: Marcos Ermínio)
O vidro do carro do fotógrafo Marcos Ermínio foi arrancado e seu equipamento roubado (Foto: Marcos Ermínio)

Quatro fotógrafos foram vítimas de furto em menos de três semanas na Capital. A onda de violência intrigou os profissionais, que temem ser alvos de uma onda de violência. Sem pistas sobre autores, as vítimas temem que uma quadrilha esteja roubando o equipamento fotográfico e vendendo em outros estados.

No começo do mês, o fotógrafo Marcos Ermínio, 27 anos, do Campo Grande News, teve todo o seu equipamento, uma máquina profissional e três lentes, furtados, por volta das 20 horas, na Avenida Fernando Correa da Costa, próximo ao Horto Florestal.

Ele contou que estacionou na avenida e desceu, junto com a namorada, para assistir uma peça de teatro, mas deixou o equipamento no carro, porque estava garoando. Com isso ele escondeu a mochila no assoalho do veículo.

Ao voltar, percebeu que o vidro traseiro havia sido arrancado e a mochila, com o equipamento, furtados.

Dois dias depois, o fotógrafo Izaias Medeiros, 45, da Câmara Municipal, perdeu R$ 20 mil em equipamentos fotográficos. “Arrombaram a porta da minha casa com um pé de cabra, levaram o equipamento e ainda um notebook”, revelou.

Para ele ação teria sido articulada por uma quadrilha. “Devem estar esquematizando. Roubam os equipamentos e levam para outros estados. Aqui em Campo Grande não encontramos ninguém vendendo o que foi roubado”, comentou Izaias.

Neste terça-feira (16) mais um fotógrafo, que preferiu não se identificar, foi vítima de ladrões, mas desta vez o equipamento fotográfico “saiu ileso”. Ele contou que os ladrões entraram em sua casa e fizeram “um limpa”, levando computadores, backups, entre outros itens, avaliando o prejuízo em R$ 8 mil.

Mas está não é a primeira vez que o fotógrafo é roubado. O estúdio fotográfico foi furtado três vezes, levando o equipamento, avaliado em R$ 10 mil, mesmo com câmeras, seguranças e alarme.

“Isso é triste. Ficamos muito desanimados, por que trabalhamos honestamente e alguém vem e tira isso da gente”. Ele confessou que ainda não sabe quem foram os autores e admiti que os furtos podem não ter sido praticado por uma quadrilha especializada.

Para o delegado titular da DERF (Delegacia Especializada de Roubos e Furtos) Fabiano Nagata, os furtos dos fotógrafos foram coincidências. Ele descartou o envolvimento de uma quadrilha. “Foram furtos normais, que por coincidência encontraram o equipamento”.

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