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Capital

Operação do Gaeco acha munição em casa e procurador da Câmara é preso

Mayara Bueno e Guilherme Henri | 19/05/2016 12:24
Delegado Enilton Zalla da Depac do Centro. (Foto: Fernando Antunes).
Delegado Enilton Zalla da Depac do Centro. (Foto: Fernando Antunes).
André Scaff, procurador jurídico da Câmara, foi levado à delegacia, onde permanece preso. (Foto: Divulgação)
André Scaff, procurador jurídico da Câmara, foi levado à delegacia, onde permanece preso. (Foto: Divulgação)

O procurador jurídico da Câmara Municipal, André Scaff, está preso por porte ilegal de arma de fogo. Nesta quinta-feira (19), o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) cumpria mandados de busca e apreensão na casa do servidor, quando foram encontradas 15 munições de arma de fogo calibre 38. Scaff precisou ser encaminhado à Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário), onde permanece até o momento, segundo o delegado Enilton Zalla.

Conforme Zalla, o procurador-jurídico foi autuado em flagrante por posse ilegal de arma de fogo. Aos policiais, o procurador confirmou que possui as munições, mas nega que tenha o revólver. Na busca na residência não foram encontradas armas, mas o procurador não explicou o motivo de ter as munições. Agora, será analisado se será autorizada ou não a possibilidade de pagamento de fiança, ainda segundo o delegado.

Mais cedo, agentes do Gaeco, que é braço do MPE-MS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul), fizeram buscas e apreensões no gabinete de Scaff na Câmara Municipal. De lá, saíram com um malote com documentos e o procurador foi encaminhado à delegacia. Primeiramente, a suspeita era de que ele seria encaminhado ao Gaeco.

Em relação à operação do Grupo de Combate ao Crime Organizado, o Ministério Público ainda não informou qual seria o motivo, só afirmou que não teria haver com a Operação Coffee Break, que, por sua vez, apura se houve esquema de compra de votos para a cassação de Alcides Bernal (PP). O procurador jurídico foi secretário de Finanças do prefeito afastado Gilmar Olarte

O Legislativo Municipal disse, mais cedo, que a operação é específica sobre o procurador e não envolveria vereadores.

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