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Capital

Pagamento só com cartão passa a ser obrigatório em 36% dos coletivos

Marta Ferreira | 01/11/2011 10:57
Usuária do trasnporte passa cartão em terminal de ônibus. (Foto: Simão Nogueira).
Usuária do trasnporte passa cartão em terminal de ônibus. (Foto: Simão Nogueira).

Foi ampliado hoje, em Campo Grande, o número de linhas do transporte coletivo onde o pagamento só pode ser feito com cartão. Mais 17 linhas passam a fazer parte do sistema, que prevê atingir todo o sistema em janeiro de 2012.

O pagamento automatizado começou a ser obrigatório no dia 26 de agosto, com os ônibus articulados. Com a ampliação de hoje, a regra passa a valer para para 36% da frota de ônibus, conforme o presidente da Assetur (Associação Associação das Empresas de Transporte Coletivo Urbano), João Rezende.

Para os usuários desavisados, permanece valendo o acordo com o MPE (Ministério Público Estadual) que prevê a venda de cartões dentro dos ônibus. Cada motorista deve ter 10 cartões.

A Assetur alerta para uma regra do acordo que estabelece o número máximo de 4 vezes para a pessoa pagar o transporte com o dinheiro. Depois disso, ela pode ser até impedida de circular, conforme o acordo. Segundo João Rezende, não houve essa situação ainda, embora haja usuários do sistema que ainda chegam sem o cartão.

Ele informou que depois do feriado, a Associação vai distribuir um material informativo à população.

Quais linhas-A partir de hoje, a obrigatoriedade do cartão passa a valer para as linhas 51, 61, 62, 64, 65, 70, 72, 73, 74, 75, 76, 80, 81, 82, 83, 84, 85, 86, 87, 88 e 89. Todas fazem o trajeto entre terminais, e são identificadas pela cor vermelha.

Segundo a Assetur, o número de postos de venda do cartão já passa dos 900. Também é possível comprar o cartão pela internet, no site da Associação.

Rezende argumentou que a mudança no sistema é para garantir a segurança do usuário e isso vem dando certo, segundo ele. Na primeira quinzena do mês de setembro, logo após ao começo da implantação do sistema, foram registrados 13 ocorrências, contra 30 no mesmo período de 2010. “Não queremos dizer que só o cartão foi responsável por toda a queda, mas que ele foi determinante, não temos dúvida disso”, destacou.

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