Pai da jovem diz que nunca “bateu nas filhas” e quer justiça sobre agressão
O pai da jovem Giovanna Nantes, 18 anos, que supostamente foi agredida e teve quatro fraturas no rosto, Luis Carlos Oliveira, afirmou que nunca “bateu nas filhas” e não admite que um “indivíduo qualquer” tenha feito estas agressões em um “crime sem testemunhas”.
“Tenho duas filhas, nunca sequer levantei a mão para elas e agora um qualquer vem espancar minha filha? Tenho que provar o que aconteceu e exigir que se faça justiça”, afirmou ele.
Luis Carlos revelou que o namorado da filha e suspeito das agressões, Matheus George Tannous, 19, ligou para ele após o ocorrido afirmando que tudo não passava de um acidente em função do uso de bebidas alcoólicas.
“Ele estava chorando muito e disse que minha filha tinha caído de bêbada, mas resolvi não brigar na hora para ver o estado dela”, ressaltou ele.
O pai declarou que quando viu a filha na Santa Casa pode ver os olhos roxos, hematomas nos braços, orelhas e o rosto quebrado e não teve dúvidas sobre a agressão.
“Todos aqueles que olham a Giovanna, seja policial ou médicos, dizem que foi agressão, mas vamos esperar os laudos do IMOL (Instituto Médico e Odontológico Legal) para termos as provas, espero que ele seja preso”.
Relacionamento – Luis Carlos diz que sua filha estava morando há seis meses com o namorado e que os dois cursavam a faculdade de engenharia civil na UCDB (Universidade Católica Dom Bosco) e ressaltou que Matheus parecia ser uma pessoa calma e que tratava bem sua filha.
“Hoje sei que os piores se mostram bonzinhos, agora está decidido que ela vai morar em Londrina (PR) com a mãe. A minha filha sempre foi uma menina alegre, calma, no entanto muito frágil”.
O pai da jovem ainda faz questão de agradecer a atitude do médico que chegou ao local e pode dar os primeiros socorros a sua filha. “Se não fosse ele, certamente ela seria asfixiada com o sangue, ele salvou sua vida”.
Caso - Giovanna teve quatro fraturas no rosto na virada do ano, para família o principal suspeito é o namorado, já o pai de Matheus, o médico Georges Tannous, alega que os jovens se amam e o acidente foi causado por excesso de bebida.
O fato ocorreu em um edifício na Rua São Paulo, na Vila Gomes, os dois estavam sozinhos no apartamento. Matheus alega que a namorada teria caído e batido o rosto no chão, após uma discussão entre o casal.
De acordo com a família, Giovanna apenas lembra que houve uma discussão com o namorado em função de ciúmes de seu primo, no entanto, não se recorda das agressões, já que está com “falhas” na memória.