ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
MARÇO, QUINTA  28    CAMPO GRANDE 26º

Capital

Pais de garoto atropelado no 1º dia de aula pedem apoio para o tratamento

Juliana Brum | 23/08/2015 10:53
João terá que ficar 60 dias engessado ( Foto - Silas Souza )
João terá que ficar 60 dias engessado ( Foto - Silas Souza )

João Pedro Falkenbak, 5 anos, foi atropelado na saída do primeiro dia de aulas na nova escola, quando voltava para casa. Agora, sem dinheiro, a família pede ajuda já que o motorista fugiu e negou apoio financeiro.

Ednéia Falkenbak conta que era o primeiro dia da família no bairro Jardim Campo Novo. Diz que quando chegou próximo da escola, viu o mais velho, de 9 anos, e o pequeno, de 5, prontos para atravessarem a rua. Quando o caçula viu Ednéia, corre em direção à mãe, não viu o carro e foi atingido por um Gol branco.

O motorista deixou o local, mas deixou o telefone para a mãe entrar em contato, caso precisasse de ajuda. João foi levado para a Santa Casa, onde ficou internado três dias.

Segundo a mulher, o médico comentou que acredita que o carro passou em cima da perna do menino, que fraturou os ossos. O tornozelo está em carne viva e um pedaço do dedo mínimo do pé foi arrancado.

A família não tem carro e está passando dificuldades, porque não tem cadeira de rodas para colocar João para ir ao médico ou mesmo dar uma volta. Os pais precisam carregá-lo o tempo todo no colo, já que ele está com um gesso na perna toda, até a coxa, para evitar qualquer tipo de movimentação.

Construtor civil, Adriano Pereira dos Santos, 40 anos, trabalhava em uma fazenda próxima à Capital, mas para ajudar a esposa com o filho precisou sair do trabalho e hoje faz alguns bicos para conseguir pagar o aluguel. O menino não pode ir ao médico, marcado para a semana passada, porque a família não teve como levá-lo.

"Estamos em uma situação difícil. O motorista foi no hospital no dia seguinte do acidente e se prontificou em nos ajudar. Deu R$ 100 e disse que não tem condição de ajudar com mais nada. O que queríamos é ajuda para levá-lo nos retornos médicos, porque não temos carros e o carregamos no colo no ônibus. Tem sido sacrificante para nós e para ele também", lamenta a mãe.

João terá que ficar 60 dias engessado e em observação até que a ferida cicatrize. Caso contrário, os médico já cogitaram a possibilidade de ter que operá-lo e colocar pino metálico na perna. Segundo a mãe, a equipe acredita que ele terá uma boa cicatrização por ser muito jovem.

"Não posso me movimentar e fico o dia todo vendo TV no colchão na varanda", conta o garoto.

A família pede ajuda com transporte até o CEM (Centro de Especialidades Médicas) para fazer o curativo, além de uma cadeira de rodas para facilitar a mobilidade de João.

"Fiquei comovida ao ouvir o pai contar o caso do atropelamento, do desemprego e o levar no colo no ônibus para irem ao retorno médico" conta a vizinha, Ana Alcaras, que procurou a redação do Campo Grande News.

Interessados em ajudar a família podem entrar em contato no telefone de uma vizinha do menino, Ana 67 - 9334-8460.

Ednéia conta o drama da família e pede ajuda ( Foto - Silas Souza)
Ednéia conta o drama da família e pede ajuda ( Foto - Silas Souza)
João animado com a casa nova não esperava ter que ficar engessado e não poder correr no quintal ( Foto - Silas Souza)
João animado com a casa nova não esperava ter que ficar engessado e não poder correr no quintal ( Foto - Silas Souza)
Nos siga no Google Notícias