Para evitar prejuízo com chuva, família mantém móveis “no ar”
A família do técnico eletrônico Valdinei Ribeiro, de 32 anos, convive há oito anos com o transtorno da chuva. Morador do bairro Tiradentes, toda vez que a precipitação é um pouco mais forte, a água invade a residência e deixa a família em alerta. Mas, para evitar prejuízo, os móveis da casa ficam “no ar”.
Em todos os cômodos, é possível observar pequenos tocos de madeira, tijolos e caixas mantém erguidos televisão, geladeira, fogão e outros eletrodomésticos. Até o armário das panelas fica suspenso.
“Depois que fizeram o asfalto ali em cima, ficou pior. Porque a água desce forte e invade minha casa. Melhorou para quem mora no asfalto, e piorou pra mim”, reclama Valdinei.
A esposa de Valdinei, Fernanda Duarte, de 23 anos, disse que a cômoda onde a filha do casal, de sete anos, guarda os brinquedos, está ‘detonada’. “Enquanto não fizerem boca-de-lobo na rua, vamos sofrer com isso”, lamenta.
A Rua Honória Correa, onde o casal mora, recebeu três chamados do Corpo de Bombeiro para alagamentos.
Na casa de Valdinei e Fernanda, a motobomba funcionou por mais de duas horas para diminuir a quantidade de água na residência.