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Capital

Para família, Luciano foi vítima de uma rixa antiga que nem era com ele

Segundo familiares, Luciano Miguel trabalhava como jardineiro e não gostava de brigas

Luana Rodrigues e Adriano Fernandes | 20/01/2017 15:02
Luciano Miguel de Jesus, morto com quatro tiros. (Foto: Reprodução/ Facebook)
Luciano Miguel de Jesus, morto com quatro tiros. (Foto: Reprodução/ Facebook)

Com 20 anos, Luciano Miguel de Jesus é descrito pela família como um rapaz tranquilo e de muitos amigos. Dedicado ao trabalho de jardineiro, o jovem gostava de se divertir, costumava sair com amigos, mas era bastante apegado a mãe e por isso não se envolvia em brigas, segundo o pedreiro João Batista, 54 anos, tio do rapaz.

No dia seguinte a morte de Luciano, o tio conta que a família não acredita que o rapaz era o alvos de tiros em uma tabacaria na Avenida Senhor do Bonfim, no Bairro Estrela Dalva. Ele morreu atingido por dois tiros nas costas, um na nuca e outro no ombro esquerdo.

“Ele era um rapaz tranquilo e do tipo que fugia de qualquer briga. Não conhecemos o outro menino, nunca vi, mas acho que o alvo era ele, ou qualquer outra pessoa que estava lá, não meu sobrinho”, diz Batista.

No dia do crime, junto com Luciano estava Weslley Ribeiro Estigarrivio, também de 20 anos, que foi baleado com dois tiros no abdômen e encaminhado à Santa Casa de Campo Grande.

Foi Weslley quem indicou à polícia onde o autor poderia ser encontrado. Conforme a Polícia Civil, o proprietário do estabelecimento contou que atendia no local, quando de repente um homem desconhecido abriu a porta e entrou. O suspeito, sacou um revólver e disparou vários tiros em direção às vítimas.

Segundo Batista, o sobrinho havia trabalhado naquele dia e ia ficar pouco tempo na tabacaria, mas por conta da chuva teve que permanecer no local. “Ele mandou uma mensagem dizendo que estava esperando a chuva passar para ir embora, não deu tempo”, lamenta.

Nesta quinta-feira (19), um garoto de 16 anos se apresentou à Deaij (Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e Juventude), acompanhado da mãe, um advogado e confessou o crime.

“Eles tinham rixas entre si e há algum tempo, um cunhado do autor supostamente também teria sido morto por amigos da vítima depois de uma briga por conta de uma menina”, explicou a delegada, Aline Gonçalves Sinnott Lopes.

O adolescente foi ouvido e liberado, segundo a polícia, porque não tinha antecedentes criminais e por ter se apresentado espontaneamente.

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