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Capital

Para roubar 145 bois em fazenda, bandidos se passaram por policiais

Alan Diógenes | 27/04/2015 17:34
Ladrões se passaram por policiais para realizar o roubo. (Foto: Marcelo Calazans)
Ladrões se passaram por policiais para realizar o roubo. (Foto: Marcelo Calazans)
Para marcar gado com objetivo de vender, eles falsificaram marcador. (Foto: Marcelo Calazans)
Para marcar gado com objetivo de vender, eles falsificaram marcador. (Foto: Marcelo Calazans)

Policiais do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros) prenderam a quadrilha que roubou 145 cabeças de gado de uma fazenda localizada em Bandeirantes, a 70 quilômetros de Campo Grande. Para efetivar o roubo os sete ladrões se passaram por policiais e fizeram quatro pessoas reféns. As vítimas foram até algemadas.

Conforme o delegado Fábio Peró, responsável pelo caso foram presos o mentor do crime Liomar da Silva, 41 anos, os seguranças particulares Jefferson Henrique da silva, 41, Ormes Eugênio Lopes Acunha, 27, e Thiago Pinheiro de Melo 28, além de Deivide da Silva Landes, 40, Jorge da Silva Landes, 41, e Gilmar da Silva Landes, 40.

Liomar planejou o crime durante dois meses porque mora em uma chácara a 40 km do local do roubo. Ele também era amigo do proprietário. Com a ajuda dos demais comparsas ele realizou o roubo utilizando 4 revolveres e dois simulacros de pistola.

As vítimas foram rendidas durante uma manhã inteira enquanto o restante embarcava os animais em sete caminhões contratados de uma transportadora. “Eles disseram que eram policiais e que tinham um mandado de busca e apreensão para levar as cabeças de gado. Esta foi a forma encontrada para realizar o roubo”, explicou o delegado.

Os animais foram levados para uma outra fazenda de um proprietário da região, que havia arrendado o pasto para os bandidos ocultarem os animais. Na propriedade eles remarcaram o gado com outro simbolo para posteriormente vender o gado para o frigorífico JBS. “O Liomar já havia cadastrado o gado no Iagro, ou seja, não a falta de fiscalização ajudou para o crime. Só chegamos ao paradeiro dos bandidos com a ajuda de funcionários da transportadora que havia alugado os caminhões”, comentou Peró.

Liomar alegou estar individado por isso relizou o crime. Ele já ficou preso por sete anos pelo crime de sequestro Tiago se passava por policial, é dono de uma empresa de segurança particular e andava armado, por isso todos na cidade acreditava que ele era mesmo um militar. Já Deivide tem passagem por tráfico de drogas.

Os seguranças particulares são moradores da Capital e o restante da quadrilha morava em Bandeirantes. Cada integrante da quadrilha ganharia R$ 10 mil, apesar de Liomar esperar conseguir R$ 360 mil pela venda das cabeças de gado.

O delegado titular do Garras, Edílson dos Santos, falou que os bandidos irão responder pelos crimes de roubo, porte ilegal de arma de fogo e por associação criminosa. “Foi bom tirar eles de circulação por que já recebemos que eles iriam realizar outros roubos semelhantes.

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