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Capital

Para Sindicato, morte de presos em delegacias é resultado de descaso

Nadyenka Castro | 25/06/2013 14:49
Presos em delegacia de Mato Grosso do Sul. (Foto: Divulgação)
Presos em delegacia de Mato Grosso do Sul. (Foto: Divulgação)

Para o Sinpol-MS (Sindicato dos Policiais Civis em Mato Grosso do Sul), a morte de três presos em celas de delegacias de Polícia Civil no último sábado (22) “ é resultado da falta de investimentos na segurança pública”.

O descaso que o Sindicato se refere é em relação à custódia de presos, que, conforme a legislação não é obrigação de policiais e sim, do sistema penitenciário.

No entanto, em Mato Grosso do Sul assim como em outros Estados, delegacias estão abarrotadas de presos, principalmente no interior, cabendo a quem deveria investigar crimes, ‘cuidar’ de quem os pratica.

“O único momento de contato entre os policiais civis e os presos deveria ser no momento da prisão e da transferência para um estabelecimento penal, pois delegacia não é presídio”, fala o diretor jurídico do Sinpol, Giancarlo Miranda.

O advogado explica que uma das bandeiras de luta do Sindicato é a retirada de todos os presos das delegacias do Estado. “A diretoria tem se empenhado para retirar os presos das delegacias, haja vista que esta responsabilidade é dos agentes penitenciários, porém essa mudança depende das autoridades”.

Mortes- Diego Oliveira Lima (20), e Anderson Santana Martins (18), foram encontrados mortos em cela da Defurv (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos). Já Mário Baltazar de Oliveira, 33 anos, estava custodiado na 4ª Delegacia, nas Moreninhas.

Os três casos são tratados como suicídio pela Polícia Civil. Nos dois primeiros, a Polícia acredita que tenha havido um pacto de morte entre eles.

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