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Capital

Para vizinhos, neto que matou avó aparentava "mexer com coisa errada"

Homem ainda tentou ocultar o cadáver da vítima antes de ser preso pela Polícia Civil

Leandro Abreu | 15/05/2016 10:37
Casa em a vítima e o autor moravam juntos no bairro Itamaracá. (Foto: Leandro Abreu)
Casa em a vítima e o autor moravam juntos no bairro Itamaracá. (Foto: Leandro Abreu)

Mesmo sem ter muito contato, vizinhos de Madalena Mariano de Mattos Silva, 59, que foi assassinada pelo próprio neto na madrugada de sexta-feira (13), achavam estranha a movimentação na casa em que também morava o neto Weikmam Agnaldo de Mattos Andrade da Silva, 21, apontado como autor do homicídio. Assustados pela forma como o crime ocorreu, moradores do bairro Itamaracá – região sudeste de Campo Grande – dizem que o jovem sempre foi tranquilo com as pessoas da região, mas aparentava “mexer com coisa errada”.

“Nunca teve um crime desse aqui na região. Estamos assustados porque foi contra uma mulher inocente e morta pelo próprio neto dentro de casa. Ela que criou ele desde pequeno, como mãe mesmo. Nunca conversei com ele, mas parecia mexer com coisa errada. Todos falam que ele usava droga”, comentou o bombista Gelson da Cunha, 45, vizinho da vítima.

Para uma vizinha, que preferiu não se identificar, Madalena era uma pessoa muito boa e não fazia mal para ninguém. “Ela vendia roupa na vizinhança e nunca falou mal do neto, que ela criou como filho. Eles moraram aqui cerca de 8 anos e ninguém jamais desconfiou que poderia acontecer algo parecido com isso”, disse.

De acordo com a Polícia Civil, o neto asfixiou a avó e em seguida bateu com a cabeça dela no chão até a morte. Ele tinha uma dívida de R$ 3,7 mil e queria vender os pertences da vítima para arrecadar esse valor.

Além disso, Weikmam ainda tentou esconder o corpo da avó nas margens de uma estrada vicinal próxima do bairro onde o crime ocorreu. O neto deve responder pelos crimes de latrocínio e ocultação de cadáver.

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