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Capital

Parque das Nações ganha 2º lago e terá “big brother” contra violência

Lidiane Kober | 29/03/2014 10:37
Segundo lago é para conter enchentes e pode ganhar obras de paisagismo no futuro (Foto: Cleber Gellio)
Segundo lago é para conter enchentes e pode ganhar obras de paisagismo no futuro (Foto: Cleber Gellio)

Para ajudar no combate a enchentes, o Parque das Nações Indígenas ganhou um segundo lago e terá “big brother” contra a violência. O plano do Governo do Estado é concluir o projeto e, em até três meses, instalar cerca de 30 câmeras de vídeo.

“É uma medida de prevenção”, classificou o chefe da Semac (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, do Planejamento, da Ciência e Tecnologia), Carlos Alberto Negreiros Said Menezes. “A vigilância será um suporte de apoio ao cidadão”, acrescentou.

O acompanhamento das imagens, segundo ele, será missão do batalhão da Polícia Militar da região. Hoje, entre as principais queixas dos usuários do parque, aparecem denúncias de ameaça e assédio. “O monitoramento também possibilitará apoio imediato em caso de acidentes”, completou o secretário.

Também de olho em garantir a segurança no local, o governo revitalizou a iluminação do espaço e encerra projeto de recuperação da natureza.

Lago - O parque também ganhou um segundo lago. Inicialmente, o foco é o combate a enchentes, mas, para o futuro, o plano é tornar o espaço de lazer, com obras de paisagismo como no primeiro lago. “Por enquanto, não temos recurso para isso”, explicou o titular da Semac.

Segundo ele, a represa já existia, mas a chuva a levou. “Tivemos que refazer tudo”, afirmou. O resultado foi a formação de uma prainha e um cachoeira artificial, formada por placas de madeira. “A região é muito arenosa e o lago serve para conter os sedimentos e o pico de enchentes”, emendou.

Mas, para a obra funcionar bem, o governo lançou licitação visando contratar empresas para realizar a limpeza dos lagos. “Em 20 dias, deveremos contratar a empresa”, informou o secretário. “A medida que a cidade vai se impermeabilizando, temos que criar novos meios para segurar picos da chuva”, justificou.

Neste sentido, outra obra prevista é o desvio de galeria de drenagem para o Córrego Joaquim Português. “Ao invés de a água parar no parque, vamos desviá-la para pontos baixos”, explicou Negreiros.

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