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Capital

Pecuarista confessa ter pago R$ 50 mil para pistoleiro matar advogado

Aliny Mary Dias | 25/06/2013 09:59
Vídeo de depoimento feito há um mês foi exibido em julgamento (Foto: Marcos Ermínio)
Vídeo de depoimento feito há um mês foi exibido em julgamento (Foto: Marcos Ermínio)

O pecuarista Oswaldo José de Almeida, de 54 anos, é julgado na manhã desta terça-feira (25) como mandante do assassinato do advogado Nivaldo Nogueira de Souza em março de 2009 na cidade de Costa Rica.

Conduzido pelo juiz Carlos Alberto Garcete, da 1ª Vara do Tribunal do Júri, o julgamento popular começou por volta das 8h30 de hoje. Oswaldo é acusado de coordenar a execução do advogado e por formação de quadrilha.

Nenhuma testemunha foi convocada pela defesa ou acusação para ser ouvida hoje. O único pedido da promotoria foi a exibição do depoimento de Oswaldo prestado ao juiz no mês passado.

No depoimento, o pecuarista confessa que mandou matar o advogado, porém diz não ter agido sozinho. O valor combinado foi de R$ 50 mil pago para Edoildo Ramos, conhecido como Piá, o executor. Oswaldo afirmou ao juiz que um homem identificado como Elcio Ferrato foi cúmplice no mando do crime e pagou a metade do valor combinado com Piá.

O pecuarista também disse ao juiz que a ex-mulher identificada como Helena também teve participação na morte. Além de Elcio e Helena, o mandante indicou outras duas pessoas envolvidas no caso.

Para justificar o crime, o pecuarista afirma que teve problemas durante vários anos com o advogado. Oswaldo foi cliente de Nivaldo durante alguns anos e conta ter sofrido perseguição após desentendimento com ele.

Envolvidos - Outros sete envolvidos no crime já foram julgados. Três deles foram absolvidos em julgamento realizado no mês passado. Edoildo Ramos, Jair Roberto Cardoso e Willia Inácio Rodrigues eram acusados de homicídio doloso e formação de quadrilha.

A denúncia da promotoria afirmava que os três intermediaram a contratação de outras quatro pessoas envolvidas na execução do advogado.

Atualmente Oswaldo está detido no Presídio Federal por ter se envolvido com integrantes de uma facção criminosa enquanto estava na Penitenciária de Segurança Máxima. O resultado do júri popular deve sair ainda no fim da manhã.

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