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Capital

Pedreiro que testemunhou morte no Inferninho pode ser indiciado por homicídio

Bruno Chaves | 08/04/2014 16:00
No dia do crime, pedreiro acompanhou trabalho dos Bombeiros e da perícia (Foto: Marcos Ermínio/Arquivo)
No dia do crime, pedreiro acompanhou trabalho dos Bombeiros e da perícia (Foto: Marcos Ermínio/Arquivo)

O pedreiro Rafael Roberto da Cruz, 27 anos, pode ser indiciado por homicídio doloso qualificado pela morte do empresário Manoel Eloísio de Souza Rufino, 63, que caiu da cachoeira do Inferninho, em Campo Grande, e morreu no dia 6 de janeiro de 2014.

Rafael nega ter matado Manoel, que era dono de uma academia no bairro Coophavila II. “Ele não confessou nada. Mas em depoimentos, o Rafael entrou em contradição”, disse o delegado Weber Luciano de Medeiros, que investiga o crime.

“Por isso, ele pode ser indiciado por homicídio doloso qualificado porque a vítima não teve como se defender”, completou. Weber ainda aguarda o depoimento de mais uma testemunha para analisar o laudo pericial e decidir como encerrará o caso.

Em entrevista anterior ao Campo Grande News, o delegado revelou que “caberá ao juizado entender se aquilo se trata de um crime ou um acidente fatal. Mas com os indícios que temos também é possível pedir um indiciamento”.

O laudo pericial apontou versão mentirosa do pedreiro Rafael. “Ele caiu em contradição”, explicou Weber. Recentemente, a investigação ainda revelou que Manoel possuía uma dívida de R$ 17 mil com Rafael.

Queda ou crime? – O empresário Manoel Eloísio de Souza Rufino, 63 anos, dono de uma academia no Bairro Coophavila II, caiu da cachoeira no dia 6 de janeiro deste ano. Ele parou no local, por volta das 12h30, para ver a paisagem e acabou perdendo o equilíbrio.

A queda foi de uma altura de 35 metros. Na ocasião, segundo a Polícia, a vítima e Rafael seguiam para uma viagem ao Assentamento Conquista, a 17 quilômetros da Capital.

Rafael disse que a vítima não conhecia o local e resolveu parar a fim de conhecer o ponto turístico da Capital. Ele, que já conhecia a cachoeira, ficou perto do carro enquanto o patrão foi até a beira do abismo. Quando estava voltando, conforme o relato do pedreiro, Manoel se apoiou em uma árvore, desequilibrou-se e caiu.

O pedreiro conta que viu o momento no qual Manoel sofreu a queda, e a reação dele foi de correr até a caminhonete na qual os dois seguiam viagem para pegar o celular e ligar para pedir socorro. Manoel teve traumatismo craniano e morte instantânea.

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