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Capital

Pela primeira vez, audiência pública discute direitos dos homossexuais

Filipe Prado | 03/12/2013 21:52
A audiência focou nos direitos e liberdade da população LGBT (Foto: João Garrigó)
A audiência focou nos direitos e liberdade da população LGBT (Foto: João Garrigó)

Audiência pública, realizada na Câmara Municipal, discutiu as “Políticas Públicas LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros) em Campo Grande”. Várias entidades se reuniram para debater temas como a homofobia, preconceito, violência e promoção da cidadania LGBT.

O vereador Eduardo Romero (PTdoB), presidiu a audiência. Ele conta que é fundamental ouvir a sociedade. “É a primeira vez que fazemos uma sessão dessa natureza, é um avanço. Isso já deveria ter acontecido”.

A audiência foi criada para garantir os direitos da população LGBT, relata o presidente do Conselho Estadual da Diversidade Sexual, Leonardo Bastos. “Este é um dia histórico, vamos construir um novo caminho nesta casa de leis”, comenta.

Cris Stefanni, presidenta da Associação Nacional de Travestis e Transexuais, em discurso, comenta que eles não lutam contra a religião. “Nós temos que nos organizar, pois este é o nosso instrumento de luta. Pois nossa luta não é contra a religião, mas contra o fundamentalismo dela”.

Eduardo Romero ainda conta que irão encaminhar para a prefeitura projetos que ajudem na luta LGBT. “Temos que criar o Conselho Municipal da Diversidade Sexual, para podermos fazer o Plano Municipal da Diversidade Sexual. Nós somos o 4º estado com maior destaque para leis LGBT, mas não temos nada disso no município”, comenta o vereador.

Em discurso, Leonardo comenta que a população deve extinguir quaisquer preconceito. “Nenhuma sociedade ganha com o preconceito”, finaliza.

Polêmica – Segundo o vereador, a audiência foi proposta após humilhações realizadas contra o Mister Diversidade, Carlos Gabriel de Freitas. “Nós fomos dar uma Moção de Gratulação para o mister, mas por conta de debates religiosos, acabou virando uma polêmica. Mas acabamos aprovando a moção, por 14 a 6. Assim abrindo espaço para a audiência”.

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