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Capital

Pelo menos 2 mil funcionários da Prefeitura estão com salário atrasado

Nícholas Vasconcelos | 07/02/2013 16:31

Cerca de 2 mil funcionários terceirizados de Prefeitura de Campo Grande ainda não receberam salário até o momento, mesmo no dia 5º dia útil do mês. Situação semelhante dos mil mirins que trabalham em diversas empresas da cidade.

Os funcionários são contratados pela Omep (Organização Mundial Para Educação Pré-escolar) e pela Seleta Sociedade Caritativa Humanitária para trabalhar nos Ceinfs (Centro de Educação Infantil) da cidade.

Eles imaginavam ter recebido o pagamento nesta quinta-feira (7), como os demais servidores, o que não ocorreu.

“Tem gente desesperada sem dinheiro até para comer”, disse uma funcionária terceirizada que não quis se identificar por temer represálias. Ela disse que o clima no local de trabalho é de total insegurança, já que há famílias em que o marido e a mulher são contratados por este convênio.

De acordo com a presidente do Sinalba (Sindicato dos Empregados em Entidades Culturais, Recreativas, de Assistência Social, de Orientação e Formação Profissional no Estado de Mato Grosso do Sul), Maria Joana Barreto Pereira, o atraso foi provocado porque a Prefeitura decidiu analisar o convênio.

Ela explicou que entrou em contato com as duas entidades, responsáveis pelas contratações, e foi informada que a folha de pagamento foi enviada duas vezes para o banco, retornando em ambas.

“Eu espero aguardar ate amanhã, nem por um minuto eles falaram em não nos pagar.”, disse. Maria Joana disse ainda que esta semana vários contratados foram desligados do quadro da Prefeitura.

De acordo com o sindicato, a informação é de que a Secretaria de Administração informou nesta tarde que o depósito seria autorizado para sexta-feira (8).

Marcos Tabosa, presidente do Sisem (Sindicato dos Servidores Municipais), confirmou que a categoria vai publicar amanhã um anúncio de assembleia para grevre. A previsão é que no dia 18 aconteça paralisação de advertência, com duração de 24 horas. Se em 48 horas, a Prefeitura e os trabalhadores não entrarem em acordo, a greve geral começa no dia 21. Conforme Tabosa, os prazos são exigidos pela Justiça.

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