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Capital

Perícia usa quadricóptero e quer fazer de “brinquedo” instrumento de trabalho

Paula Maciulevicius | 15/12/2011 22:06

Bancado pelos próprios peritos, eletrônico dá visão ampliada da cena de um crime

Quadricóptero pode chegar a mil metros de altura e lá de cima fotografar cenário “supeito”. (Foto: João Garrigó)
Quadricóptero pode chegar a mil metros de altura e lá de cima fotografar cenário “supeito”. (Foto: João Garrigó)

Ele mais parece um brinquedo, mas nas mãos dos peritos vira ferramenta para resolução de crimes. Na tarde desta quinta-feira o quadricóptero saiu do armário pela segunda vez, para materializar um possível dano ambiental na rua da Divisão próximo a avenida Guaicurus.

Com quatro hélices e um suporte para câmera ele é leve, prático e dinâmico. Com apenas um clique do controle remoto ele sobe em uma altura de mil metros e lá de cima pode filmar e fotografar para dar a visão ampliada à perícia.

Usado para verificar áreas grandes ou visualizar de cima os danos de um incêndio, como o ocorrido na avenida Mato Grosso com a rua 13 de Maio, ele facilita e deixa o trabalho mais ágil.

No caso do possível dano ambiental, se o quadricóptero não existisse, seria necessário entrar com uma trena e ir medindo, explica o perito criminal Amilcar Serra. “Ia ser mais difícil porque não ia ter noção do que realmente é, e assim mostra o global”, ressalta.

Investimento é irrisório perante à facilidade que ele dá ao trabalho da perícia. (Foto: João Garrigó)
Investimento é irrisório perante à facilidade que ele dá ao trabalho da perícia. (Foto: João Garrigó)

O aparelho começou a ser usado há duas semanas. Criado pela própria coordenadoria geral de Perícias, o quadricóptero saiu em média US$ 2,8 mil dólares. Dinheiro que foi “quotizado” entre os próprios peritos que buscam justamente facilitar a rapidez nos trabalhos.

Pesando pouco mais de 2 quilos ele aguenta um sobrevôo de 7 minutos, dependendo da bateria. Mais esperto do que parece, caso o eletrônico se perca, um GPS o auxilia a voltar exatamente ao lugar da onde partiu.

O investimento, segundo a coordenadoria de Perícia é irrisório, já que o custo – benefício é ter em mãos uma foto e vídeo de uma situação criminal de cima. “O governo vendo o potencial pode até adquirir o equipamento e ele passar a ser usado direto”, destaca Amilcar Serra.

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