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Capital

PF mira os pequenos criminosos que causam grandes prejuízos

Renan Nucci | 20/09/2014 11:03
Delegado Edgar Paulo Marcon, superintendente da PF em MS. (Foto: Marcelo Calazans)
Delegado Edgar Paulo Marcon, superintendente da PF em MS. (Foto: Marcelo Calazans)

Acostumada a investigar grandes casos e prender barões do crime, a Polícia Federal também mira os pequenos criminosos que oferecem perigo à segurança da comunidade, afirmou o delegado Edgar Paulo Marcon, superintendente regional da corporação em Mato Grosso do Sul, durante incineração de drogas nesta sexta-feira (19).

Ele explica que, assim como as grandes facções, os pequenos delitos como roubos, furtos e tráfico em poucas quantidades também causam prejuízos sociais. “Podemos dizer que boa parte deles (pequenos bandidos) têm alguma relação com o tráfico. Roubam, furtam e às vezes até matam por causa da droga”, explica.

O superintendente alega que, diante deste cenário, o serviço de inteligência da PF tem adotado medidas que visam, principalmente, desmantelar bocas de fumo. “O comércio de drogas é um mal social que traz consigo diversos outros crimes. Dando fim ao tráfico, causa prejuízos aos traficantes, consequentemente a incidência de outros crimes vão reduzir”, explica.

Marcon reforça que a PF ainda apura ainda a ligação de pequenos delitos à grandes organizações criminosas que atuam em todo país. “Também é possível que estes bandido estejam cumprindo tarefas ordenadas pelos centros de comando destas organizações, que geralmente se encontram fora do Estado”, explicou.

Na manhã de hoje (19), a PF incinerou 16 toneladas de entorpecentes apreendidas na região. A queima foi em um frigorífico localizado às margens da BR-060, saída para Sidrolândia.

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