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Capital

Pintor que causou confusão em banco veio para fugir de ameaça de morte

Luana Rodrigues | 14/05/2015 09:30

O alagoano de 26 anos, que mobilizou vários órgãos de segurança por suspeita de assalto a uma agência do Banco Bradesco, na Avenida Costa e Silva, saída para São Paulo, na tarde desta quarta-feira (13), chegou à Capital recentemente. O rapaz veio de Maceió (AL), onde estava sendo ameaçado por ser suspeito de ter cometido um homicídio.

Conforme o delegado Reginaldo Salomão, que atendeu a ocorrência, tudo não passou de uma confusão. O alagoano chegou a Campo Grande com a família há cerca de 15 dias. A mudança de cidade ocorreu após o rapaz começar a receber ameaças da família de um homem que foi morto em Alagoas. A família acredita que o rapaz serio o assassino. "Eu entrei em contato com o delegado de Alagoas que me disse que existe o crime, mas o rapaz não é suspeito e também não tem passagens pela polícia, o que ocorre é um boato, que gerou as ameças", explicou.

O alagoano foi ouvido pelo delegado e após assinar um termo de comparecimento a uma audiência sobre o ocorrido, foi liberado. Mesmo assim, segundo o delegado, o rapaz foi autuado por resistência e desobediência, já que, além de desobedecer a ordem de parar dada pelo policial, no interior da agência resistiu a prisão, mesmo tendo três policiais armados o rendendo, com apoio dos seguranças do banco e tentou fugir.

O caso - Na tarde desta quarta-feira(13), um investigador do SIG (Serviço de Investigações Gerais), que não quis se identificar, seguia na Avenida Costa e Silva em um carro descaracterizado e observou o rapaz em atitude suspeita. Quando abordado, o mesmo atravessou a via correndo em direção à agência bancária. “Ele quase foi atropelado pelos veículos que passavam no momento, o que considerei muito estranho”, relatou o policial.

Diante da atitude do alagoano, o policial o perseguiu e entrou no banco gritando e dizendo que era policial para evitar que os guardas da agência atirassem. O rapaz foi parar em uma sala atrás dos caixas, denominada “sala forte”, onde foi imobilizado.

Por conta da movimentação dentro da agência, populares acionaram o Ciops (Centro Integrado de Operações de Segurança) dizendo que seria um roubo a banco. Imediatamente chegaram ao local várias viaturas da Polícia Militar, o Batalhão de Choque, o Batalhão Tático e o Bope (Batalhão de Operações Especiais).

Detido por desobediência e resistência à prisão, o rapaz foi levado para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Piratininga, onde foi ouvido pelo delegado Reginaldo Salomão.

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