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Capital

Pistoleiro e contratante de execução de vereador vão a júri popular

Aline dos Santos e Nadyenka Castro | 15/04/2011 12:10
Ireneu e Valdemir vão a julgamento no dia 11 de maio. (Foto: João Garrigó)
Ireneu e Valdemir vão a julgamento no dia 11 de maio. (Foto: João Garrigó)

O pistoleiro e o acusado de intermediar a contratação da execução do vereador de Alcinópolis, Carlos Antônio Costa Carneiro, vão a júri popular no próximo dia 11 de maio.

Conforme a sentença do juiz da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande, Aluízio Pereira dos Santos, os acusados Irineu Maciel (autor dos disparos) e Valdemir Vansan (apontado como contratante) agiram por motivo torpe, diante da promessa de receber recompensa, e utilizaram recurso que dificultou a defesa da vítima.

Carlos Antônio, então presidente da Câmara Municipal, foi assassinado no dia 26 de outubro do ano passado, próximo ao Hotel Vale Verde, em Campo Grande.

Ireneu foi preso em flagrante por policiais civis que passavam no local. Ele foi levado ao local do crime na garupa da moto de Aparecido Souza Fernandes, de 35 anos. Ele também foi preso e vai a júri popular no dia 6 de maio.

Na delegacia, o pistoleiro relatou que o crime foi intermediado pelo seu cunhado Valdemir Vansan. A morte do vereador teria sido contratada por uma terceira pessoa, cujo nome não foi revelado. Valdemir foi preso horas depois do assassinato.

Versões - Ainda na delegacia, Ireneu disse que receberia R$ 20 mil, sendo R$ 3 mil adiantados, pelo crime e que o revólver calibre 38 lhe foi entregue pelo cunhado. O acerto era para “fazer uma pessoa”, cujo nome foi repassado por Valdemir.

Em interrogatório diante do juiz, Irineu deu uma nova versão para o crime. De acordo com ele, o motivo foi vingança porque o vereador o teria humilhado. O pistoleiro também afirmou ser dono da arma utilizada na execução.

De passagem – Conforme a acusação, Ireneu Vansan recebeu uma passagem de ônibus da prefeitura da cidade para viajar de Alcinópolis a Coxim, no dia 1º de outubro, uma das vezes em que esteve na cidade para tentar consumar o crime.

A prefeitura informou que é obrigação do poder público conceder esse tipo de benefício a pessoas que pedem ajuda para deixar a cidade.

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