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Capital

Pitbulls atacam idoso e crianças em ponto de ônibus e são contidos a tiros

Zana Zaidan | 08/01/2014 17:22
Idoso foi encaminhado ao hospital após ser agredido pelos cães (Foto: Divulgação)
Idoso foi encaminhado ao hospital após ser agredido pelos cães (Foto: Divulgação)

Dois cães da raça Pitbull, que andavam soltos, causaram tumulto na tarde de hoje (8), na avenida Mascarenhas de Moraes, no bairro Monte Castelo. Os animais morderam um idoso de 72 anos, avançaram em duas crianças, e só foram contidos depois que um policial militar matou a tiros um dos animais e atingiu o outro.

A ação aconteceu em um ponto de ônibus em frente à uma agência do Banco do Brasil, enquanto o policial efetuava uma transação bancária. Do lado dentro, ele percebeu que os cachorros avançavam contra duas crianças, uma delas de colo. A mulher que as acompanhava subiu no banco do ponto para se proteger, momento em que um dos cachorros mudou de alvo e atacou Nathanael Ferreira da Silva, 72 anos, que foi arrastado para o meio da avenida e mordido na cabeça, braços e pernas.

O policial efetuou um disparo, que dispersou um dos cachorros, e uma outra viatura da PM que passava pelo local parou para oferecer reforço, e os policiais atiraram e acertaram os pitbulls. Um deles morreu e outro ficou ferido.

Nathanael foi arrastado pela avenida, e mordido nos braços, pernas e cabeça (Foto: Divulgação)
Nathanael foi arrastado pela avenida, e mordido nos braços, pernas e cabeça (Foto: Divulgação)
Com ferimentos, dono dos cães pode responder por crime de lesão corporal culposa (Foto: Divulgação)
Com ferimentos, dono dos cães pode responder por crime de lesão corporal culposa (Foto: Divulgação)

O idoso foi levado para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Coronel Antonino, e o dono dos cachorros, um homem de 29 anos que presenciou a cena, se identificou como advogado e, “por conhecer a lei, sabia que tinha direito de não se pronunciar”, e se manifestaria apenas diante do delegado.

Nathanael registrou boletim de ocorrência na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Centro e o advogado pode responder por lesão corporal culposa (quando não há intenção de matar).

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