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Capital

PM diz que Cigcoe entra no presídio para dar segurança e não humilhar

Fabiano Arruda | 25/05/2011 12:18

A entrada de Cigcoe (Companhia Independente de Gerenciamento de Crises e Operações Especiais) em presídios, como o de Segurança Máxima, em Campo Grande, tem como prioridade dar segurança aos agentes penitenciários e garantir a ordem em processos como os de revista.

A garantia é da major Sandra Regina, responsável pelo departamento de comunicação da Polícia Militar em Mato Grosso do Sul, ao responder sobre denúncia de possíveis abusos da tropa de choque da corporação contra presos durante revista na Máxima.

Em uma das últimas atividades do mutirão carcerário em Campo Grande, o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) flagrou marcas que na avaliação do órgão configuram abuso policial contra presos.

O CNJ saiu do local certo de que esse tipo de vistoria é feita com humilhação e agressões. Um dos presos mostrou as marcas deixadas nas costas por arma de choques.

“A agressão teria ocorrido porque ele se recusou a tocar no escudo usado pelo batalhão de choque”, como forma de reverência à corporação, uma humilhação que só provoca mais tensão dentro da unidade, avalia o CNJ.

A oficial da PM diz que, em levantamento prévio com o comando da Cigcoe, constatou que todos os procedimentos foram feitos dentro da “normalidade” na revista dos detentos e que, caso haja denúncia formal de abuso, o Comando da Polícia Militar vai abrir procedimento de investigação.

Sobre o possível emprego de arma não letal do tipo taser, a major garantiu que a opção é a menos invasiva da corporação e é utilizada, justamente, para evitar o emprego do bastão, por exemplo, e conter comportamentos de indisciplina, que podem comprometer a segurança em meio a muitos detentos.

Em relação a denúncia de humilhação contra presos, a major repudia e diz que qualquer procedimento semelhante por parte dos policiais “não fazem parte da missão de segurança” dentro do presídio.

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