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Capital

PM fará operação em novo bairro de Campo Grande nos próximos dias

Fabiano Arruda e Aline dos Santos | 02/09/2011 09:51
Coronel Davi anuncia próxima operação semelhante à realizada na Vila Nhá-Nhá. (foto: Simão Nogueira)
Coronel Davi anuncia próxima operação semelhante à realizada na Vila Nhá-Nhá. (foto: Simão Nogueira)

Uma nova operação de pacificação será realizada em mais um bairro de Campo Grande, a exemplo da ação feita neste mês na Vila Nhá-Nhá, nos próximos dias.

A informação foi destacada nesta manhã pelo comandante-geral da PM/MS (Polícia Militar de Mato Grosso do Sul), coronel Carlos Alberto David dos Santos, que visitou a região da Vila Nhá-Nhá juntamente com o governador André Puccinelli (PMDB) e secretário estadual de Segurança Pública, Wantuir Jacini.

Na região visitada pelas autoridades nesta manhã o policiamento segue intensivo após a ação desencadeada no dia 17 deste mês.

Em cada esquina é possível ver dupla de policiais militares. São 30 espalhados pela região.

O comandante da PM destacou a geografia do bairro Pró-Morar e região. Em cada muro, sem reboco, é possível ver buracos que servem para os traficantes passar pequenas quantidades de drogas.

Segundo Davi, à época da entrada da PM na região, eram pelo menos 25 pontos mapeados de bocas de fumo, no entanto, o número poderia ser maior.

Ele destacou ainda que, com a operação, o problema do tráfico caminha para o fim no bairro.

Já o secretário de Segurança Pública garantiu que a presença do policiamento ostensivo no local vai continuar, no entanto, são as estatísticas que definirão o tempo exato. “À medida que os números apontarem que o bairro está tranquilo, o efetivo de policiais será reduzido”, pontuou.

Dados - Desde a ação, policiais militares abordaram 3.651 pessoas e 20 pessoas foram presas.

Os PMs apreenderam 520 gramas de cocaína, um quilo de maconha, mais de 35 pequenas porções de maconha e 63 papelotes de crack, além de duas armas de fogo.

Segundo o capitão Renaldo Nakasato, a quantidade de droga apreendida é pequena, mas é justamente como funciona o tráfico na região. “Eles vendem a droga no varejo. São as pequenas quantidades que alimentam o tráfico na região”, explica.

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