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Capital

PM intervém e evita que mulher perca R$ 1,5 mil com falso sequestro de filha

Ricardo Campos Jr. | 19/08/2015 14:21

Golpe do falso sequestro mobilizou em torno de 15 policiais militares na manhã desta quarta-feira (19), em Campo Grande. Segundo o coronel Francisco de Assis Ovelar, chefe do Comando de Policiamento Metropolitano, uma mulher recebeu ligação de bandidos dizendo que a filha dela havia sido sequestrada. A farsa foi descoberta minutos antes da realização de um depósito de R$ 1,5 mil exigido como “resgate”.

Os criminosos colocaram uma pessoa na linha fazendo uma voz de mulher para que a vítima caísse na história. Desesperada, ela tentou ligar para o celular da jovem, mas como ela estava trabalhando, deixou o aparelho desligado. A coincidência só ajudou a piorar a situação.

Uma testemunha entrou em contato com a PM (Polícia Militar), que acompanhou a situação. Nesse período, a vítima já havia retirado dinheiro e foi até uma casa lotérica para depositar a quantia na conta dos bandidos. “Ela estava tão transtornada, que não queria ouvir a orientação para não fazer a entrega do dinheiro”, conta a tenente Fabrícia Flores, da 5ª CIPM (Companhia Independente da Polícia Militar), que ficou o tempo todo ao lado da mulher.

A polícia mandou uma equipe até a empresa em que a jovem trabalha e a encontrou no local. Por intermédio da corporação, a filha entrou em contato com a mãe por telefone. A viatura levou a jovem ao encontro da vítima. "Ela chorou muito, viu que não era nada mais do que um trote", relata a tenente.

Os nomes das vítimas não foram divulgados pela PM. O caso foi registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro.

Dicas -Ovelar relata que se trata de um golpe bastante comum e não é raro pessoas caírem nele. Sem saber, muitas pessoas acabam ajudando os bandidos ao pronunciar o nome dos parentes que pensam estar em perigo.

“Até em mim já tentaram aplicar esse golpe. A pessoa não se atenta aos detalhes e fica nervosa. O correto é tentar se acalmar, desligar o telefone e tentar entrar em contato com os parentes de todas as formas possíveis, pois muitas vezes eles estão no cinema, na aula ou em locais onde não podem ficar com o celular ligado”, diz o coronel

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