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Capital

Polícia acredita que padrasto ajudou a planejar estupro de menina de nove anos

Flávia Lima e Luana Rodrigues | 18/01/2016 11:06
Os dois acusados de cometer o crime estão detidos. (Foto:Marcos Ermínio)
Os dois acusados de cometer o crime estão detidos. (Foto:Marcos Ermínio)
Delegado Hoffman D'Avila é quem investiga o caso. (Foto: Arquivo)
Delegado Hoffman D'Avila é quem investiga o caso. (Foto: Arquivo)

O açougueiro Eder Canepa Lameu, 32 foi identificado e preso pela polícia como sendo o acusado de estuprar uma menina de nove anos na madrugada desta segunda-feira, na Capital. Em depoimento, ele ressaltou que a ação teria sido planejada pelo padrasto da menina e que, inclusive teria facilitado sua entrada na casa.

Para a polícia, Eder também ressaltou que não agiu por vingança, já que, segundo a mãe da garota, os dois teriam tido um relacionamento. "Isso não é verdade. Inclusive essa historia foi motivo de uma das brigas que tive com minha esposa. Estragaram meu casamento", ressaltou.

Ele disse em depoimento que havia passado a noite de domingo ingerindo bebida alcoólica com amigos em uma chácara e na volta decidiu entrar na casa da menina, que mora no Bairro Universitário. Eder afirma que tirou apenas a calcinha da criança, que dormia no mesmo quarto da mãe e do padrasto.

De acordo com a mãe da vítima, a garota acordou ao sentir o homem tirando a calcinha dela e gritou, assustando Eder, que fugiu pela janela.

Segundo relatou à polícia, o padastro, que também está preso, teria facilitado sua entrada na casa, deixando a janela aberta. No entanto o padastro nega a historia. "Jamais faria isso. Essa menina mudou a minha vida", disse. Não sei porque está me acusando.

Segundo o delegado Hoffman D'Avila, a família registrou o boletim de ocorrência por volta das 6 horas e acabou prendendo Eder em sua casa, no Jardim Botafogo, por volta das 7 horas. Ele foi localizado porque deixou cair seu celular na residência da família e no visor havia uma foto sua e o casal o reconheceu, pois já havia trabalhado com ele em um açougue.

Na casa do acusado a polícia encontrou a calcinha da menina, o celular dela e o da mãe da criança.

Ainda conforme o delgado, o padrasto mostrou nervosismo e caiu em contradição durante o interrogatório,mas acabou confessando que conhecia Eder. "Não temos dúvidas quanto a sua participação. Só estamos fazendo diligências para buscar provas", ressaltou.

Já a mãe da menina não acredita na participação do padrasto no crime. Uma moradora da região também foi à delegacia como testemunha dizendo que o açougueiro é conhecido na região como "o ladrão de calcinhas", devido a furtos de roupas íntimas femininas que estaria praticando.

O caso foi registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) da Vila Piratininga. O delegado disse que os dois acusados responderão por estupro de vulnerável e furto qualificado. 

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