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Capital

Polícia ainda não recebeu laudos que identificam causa de intoxicação em alunos

Ana Paula Carvalho e Nadyenka Castro | 04/10/2011 17:13

As 180 crianças passaram mal após almoçar na escola

Crianças almoçam na escola em tempo integral. (Foto: João Garrigó)
Crianças almoçam na escola em tempo integral. (Foto: João Garrigó)

A Polícia Civil, que investiga a intoxicação de 180 alunos da Escola Municipal de Período Integral Iracema Maria Vicente, ainda não recebeu os primeiros laudos que identificam a causa da contaminação da comida.

De acordo com o delegado, Devair Aparecido Francisco, um inquérito policial foi instaurado e tem 30 dias para ser concluído, podendo ser prorrogado.

Durante as investigações, já foram ouvidos vigilantes, diretoras e merendeiras. As diretoras e as merendeiras relataram que o almoço foi preparado normalmente. Os vigilantes informaram a polícia, que no dia 27 deste mês, quando as crianças passaram mal, não houve nenhuma movimentação diferente na escola e que elas não receberam balas em comemoração ao dia de “São Cosme e Damião”, como havia sido especulado.

O delegado afirmou que ainda não dá para falar em responsabilidade, principalmente porque ele não recebeu o laudo. Ele relatou também, que ainda precisa identificar a origem da contaminação.

Estafilococos - O Lacen (Laboratório Central) divulgou, ontem, o primeiro laudo que apontou a contaminação da merenda pela bactéria estafilococos. O exame analisou a comida misturada. Por meio da assessoria de imprensa, a diretora do Lacen, Suely Antonialli, informou que é improvável determinar qual alimento estava contaminado.

O exame individualizado de cada componente da merenda só foi feito com a versão sem preparo. E, mesmo, que apresentem a bactéria, ela “morre” durante o cozimento. Ontem, na volta às aulas, passaram a ser recolhidas amostras de cada alimento logo após o preparo na cozinha da escola.

Na sexta-feira, o Lacen, deve divulgar a análise dos alimentos in natura, sem preparo, recolhidos na escola.

O cardápio também foi mudado no retorno dos alunos. Saiu a salsicha e ovo e entrou os tradicionais arroz, feijão, carne e salada. Na semana passada, o órgão havia excluído a água como responsável pela intoxicação das crianças. Os alunos apresentaram sintomas como vômito e diarréia.

Na escola de tempo integral do bairro Rita Vieira, em Campo Grande, são servidas duas mil refeições diárias. Modelo, o colégio tem 557 alunos, de 6 a 11 anos, e funciona em tempo integral.

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