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Capital

Polícia apresenta homem que torturou e matou jovem no Jardim Itamaracá

Francisco Júnior | 04/04/2012 12:35
Rapaz é considerado de alta periculosidade pela Polícia. (Foto: Francisco Júnior)
Rapaz é considerado de alta periculosidade pela Polícia. (Foto: Francisco Júnior)

A Polícia Civil apresentou na manhã de hoje (4) o rapaz de 27 anos acusado de torturar e matar Edson Teixeira da Silva, 18 anos, no dia 14 de janeiro deste ano, no Jardim Itamaracá, em Campo Grande.

Estanislau dos Reis Almada disse que matou Edson porque ele cometia vários roubos no bairro. “O cara era ladrão safado e ninguém dava jeito nele”, justificou o acusado, que tem uma ficha criminal extensa. Ele tem passagem por crimes de trânsito, violência doméstica e duas tentativas de homicídio.

De acordo com o delegado Devair Aparecido Francisco, responsável por investigar o caso, antes de matar a vítima, o acusado ainda torturou na frente da família. Edson foi morto com dois tiros: um no pescoço e outro na cabeça.

Para cometer o crime, Estanislau invadiu a casa da vítima. Segundo o delegado, o crime foi motivado por conta do tráfico de drogas.

O acusado foi preso no último domingo (1), após atirar no sogro da ex-mulher. O crime aconteceu no Recanto dos Rouxinois.

Segundo a Polícia Civil, Estanislau foi até a casa da vítima procurar pelo filho dela, Michel Geraldo Amorim Gomes, 23 anos, que é o atual marido da ex-mulher de Almada.

Na residência, o pai de Michel informou que o filho não estava lá. Depois disso, Almada fez vários disparos na janela, um deles atingindo a vítima no abdômen, e fugiu. O Corpo de Bombeiros socorreu o ferido e o transportou para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do bairro Universitário.

Quando a Polícia Militar chegou na casa, Michel informou que Almada morava no Jardim Itamaracá e foi até o bairro com os policiais. Chegando lá, em uma casa onde estava tendo uma festa, várias pessoas partiram para cima do jovem.

Para conter o tumulto, os policiais tiveram que dar três tiros com balas de borracha. O suspeito foi preso no local e negou o crime. Não foi encontrada alguma arma com ele.

O acusado permanece preso no 4º Distrito Policial.

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