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Capital

Polícia busca suspeito de matar garota de programa a tiros em Campo Grande

Graziela Rezende | 02/05/2014 10:13

A Polícia realiza buscas neste momento para prender o suspeito de matar a garota de programa Vanessa Gonçalves da Silva, 26 anos. Ela foi assassinada com dois tiros nas costas no dia 4 de abril, em Campo Grande. Segundo a delegada Ana Cláudia Medina, responsável pelas investigações, a prisão temporária foi decretada há dois dias e desde então investigadores realizam diligências no Estado.

“O suspeito teve a prisão decretada e está foragido desde o dia do crime. A pessoa inclusive tem antecedentes criminais por falsidade ideológica, quando menor de idade. Nossas investigações apontaram que o jovem, com idade entre 20 a 25 anos, atualmente é traficante”, afirma a delegada.

Recentemente, os policiais deflagraram uma operação no centro da Capital, para localizar testemunhas deste crime. “Na delegacia, no entanto, imperou a lei do silêncio. A vítima também vendia drogas no centro da Capital e era usuária, sendo que poucos comentaram isso por medo. Nós acreditamos que o suspeito tenha ido para o interior do Estado, se esconder na casa de parentes”, comenta a delegada.

Crime - A vítima foi executada na rua Barão do Rio Branco, em frente ao antigo terminal rodoviário, por dois homens que passavam em uma moto. Vanessa tinha mais de 10 passagens pela polícia e já esteve presa por tráfico de drogas. O assassinato dela pode estar relacionado a esse tipo de crime.

Vanessa foi presa em flagrante por tráfico de drogas em maio do ano passado. Conforme a assessoria da Polícia Civil, ela foi pega no momento em que entregava 187 quilos de cocaína a um comprador na Orla Morena.

A garota de programa possui uma extensa ficha criminal, com passagens por furtos, roubos, tentativa de roubo, lesão corporal dolosa, vias de fato, violação de domicílio e tráfico de drogas.

Segundo a Polícia, ela saiu do presídio feminino por meio de alvará de soltura no dia 11 de janeiro de 2014. Vanessa, que nasceu em Dourados e trabalhava com programas sexuais em Campo Grande, ficou quase oito meses presa.

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