ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, TERÇA  16    CAMPO GRANDE 24º

Capital

Polícia Civil apreendeu 1,6 mil garrafas em fábrica clandestina de cachaça

Marta Ferreira e Viviane Oliveira | 07/12/2011 18:21

Estabelecimento no bairro Nova Lima não tinha qualquer tipo de autorização. Dono foi preso.

Cachaça era armazenada e manipulada nesta casa, no bairro Nova Lima. (Foto: Pedro Peralta)
Cachaça era armazenada e manipulada nesta casa, no bairro Nova Lima. (Foto: Pedro Peralta)

Policiais civis e fiscais do Ministério da Agricultura apreenderam 1,6 mil garrafas e 600 litros de cachaça da marca Jóia, na fábrica clandestina fechada hoje no bairro Nova Lima, em Campo Grande. O proprietário foi preso e está sendo autuado em flagrante por crime contra a relação de consumo.

Ele não tinha qualquer tipo de autorização para fabricação do produto. No local, as condições encontraram eram péssimas, conforme a delegada Suzimar Batistela, da Decon (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo). O negócio existia há um ano e meio. Segundo ela, não era propriamente uma destilaria, já que não havia alambique.

No local, segundo o dono informou, a cachaça que vinha de Três Lagoas era manipulada armazenada em tambores, para depois ganhar sabor, de abacaxi e canela. Também era vendida pura.

Conforme a delegada, no prédio funcionava um depósito de bebida, que era distribuída a revendedores, e era feita a mistura. Não havia a venda ao consumidor, segundo apurado até agora. Tudo era feito em uma casa, que estava fechada nesta tarde

O proprietário é dono também de uma merceria, na região, mas a Polícia ainda não sabe se lá era vendida a cachaça. A mercearia também estava fechada.

Na vizinhança do local, três moradores ouvidos pelo Campo Grande News disseram que a existência do estabelecimento.

Entre eles, o fechamento foi criticado. “São trabalhadores”, definiu um senhor de 63 anos. “Isso é coisa de língua-preta que quer prejudicar eles”, afirmou.

A delegada disse que as condições de higiene do local eram muito ruins. Segundo ela, só o reaproveitamento de garrafas long neck para envasar o produto já indica um risco ao consumo.

Só o juiz poderá arbitrar fiança para o proprietário, que está na Decon mas deve ser transferido para uma delegacia onde há carceragem.

Nos siga no Google Notícias