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Capital

Polícia dá dicas de como não "virar presa de ladrão" durante as compras

Bruno Chaves | 18/12/2013 08:33
Com até 400 mil pessoas fazendo comprar no Centro, polícia dá dicas de como se prevenir de furtos e roubos (Foto: Cleber Gellio)
Com até 400 mil pessoas fazendo comprar no Centro, polícia dá dicas de como se prevenir de furtos e roubos (Foto: Cleber Gellio)

O Centro de Campo Grande já é referência em compras de Natal e Ano Novo. Milhares de pessoas costumam ir às principais ruas da cidade para escolher os presentes de fim de ano, mas nem todas ficam atentas aos riscos oferecidos em locais de grande movimentação.

Homens e mulheres distraídos, que andam com carteiras, bolsas e celulares nas mãos, viram “presas” fáceis para ladrões que agem rapidamente e aproveitam a movimentação para se disfarçarem entre os populares.

Para evitar maiores perdas, a Polícia Militar realiza até operação especial de fim de ano. Mas, além de esperar segurança das forças policiais, é necessário que o cidadão tome alguns cuidados para evitar os prejuízos.

A tenente Fabrícia Flores, comandante do policiamento militar do Centro, explica que medidas básicas como não falar ao telefone, cuidar da bolsa e da carteira já evitam os furtos. “Evitar falar ao celular enquanto anda também é importante, pois o aparelho gera cobiça do ladrão e deixa a pessoa distraída”, diz.

Não andar com alta quantidade de dinheiro na carteira ou na bolsa evita grandes perdas em casos de furto. Evitar se locomover com objetos de alto valor também. Não mexer no celular ou tirar foto enquanto caminha, do mesmo modo, tira o foco dos ladrões.

Além dessas, as dicas mais conhecidas ajudam: “mulheres devem colocar a bolsa debaixo do ombro e de maneira cruzada; homens devem andar com celular e carteira nos bolsos da frente ou no bolso da camisa, dentro do campo visual”, explica Fabrícia.

A expectativa da ACICG (Associação Comercial e Industrial de Campo Grande) é de que 400 mil pessoas passem pelo Centro no fim do ano. “A aglomeração facilita as ocorrências devido ao anonimato”, emenda a tenente explicando que um possível ladrão pode, facilmente, se disfarçar entre os clientes do comércio.

Com a carteira na mão, estudante pode ser um alvo fácil para furto ou roubo (Foto: Cleber Gellio)
Com a carteira na mão, estudante pode ser um alvo fácil para furto ou roubo (Foto: Cleber Gellio)
Jovem diz que sempre anda com mochila na parte da frente do corpo (Foto: Cleber Gellio)
Jovem diz que sempre anda com mochila na parte da frente do corpo (Foto: Cleber Gellio)

Em uma visita de poucos minutos ao Centro de Campo Grande, o Campo Grande News pode “flagrar” pessoas andando distraídas com celulares, carteiras e até dinheiro nas mãos. Além delas, as que prezam pela segurança também foram encontradas.

A monitora de alunos Malvina da Silva, 45 anos, andava bem agarrada a bolsa. “É um costume”, garante ao dizer que caminha dessa forma em todas as épocas do ano. “Coloco a bolsa na frente e saio. É mais seguro”, afirma.

A pizzaiola Daiane Fernandes, 25, também anda prevenida. Com a mochila na barriga, ela chama a atenção de quem passa. “É para minha própria segurança, para não ser roubada”, comenta. Ela emenda e diz que costuma andar com os objetos do avô e por isso redobra a atenção.

Já a estudante Mirele Fernanda dos Santos, 21, caminhava pela Rua 14 de Julho totalmente distraída. Com o celular nas mãos, ela confessa: “esqueci de guardar”. Ela diz que usava o aparelho e ele acabou “ficando na mão”. “Esqueci que estava no Centro”, explica.

Quem também passava com certa distração em meio à multidão era a estudante Thais Ávila, 18. “Fui pagar uma conta e fiquei com a carteira na mão. Normalmente ando com bolsa, mas hoje esqueci”, lembra. Ela diz que não tem medo de ser furtada ou roubada.

O consultor João Ferreira, 48, também passava pelo Centro com uma mala nas mãos. Afirmando não ter receio de furto ou roubo, João diz que só caminha dessa forma. “Na pasta só tem documentos”, minimiza.

Embora a sensação de segurança esteja presente nas ruas com o reforço policial de 300 militares, é necessário estar atento para evitar “incidentes”.

A Polícia Militar ainda não divulgou uma parcial da quantidade de ocorrências de roubo e furto na operação de fim de ano, mas a tenente Fabrícia acredita que elas diminuíram.

“Percebi que houve uma redução de chamados, principalmente na questão de furto. Vários fatores contribuem para isso. Entre eles, a população mais consciente e policiamento 24 horas por dia”, pensa.

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