Polícia descarta PCC e atribui morte de adolescente a disputa entre gangues
O delegado Jairo Carlos Mendes, da 5ª Delegacia de Polícia de Campo Grande , descarta, pelo menos inicialmente, que o assassinato do adolescente Marcos Vinícius da Silva Barbosa, 17 anos, tenha sido um acerto de contas da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).
Uma disputa entre gangues pode ter motivado o crime ocorrido na noite do último sábado (03), no Jardim Novo Século. A vítima tinha diversas passagens por roubo, furto e outros delitos.
Responsável pelas investigações, o delegado explica que o caso não possui o mesmo perfil do modo de agir utilizado pelos integrantes do PCC. “O PCC não age desta maneira. Na execução a pessoa é amarrada, fica de joelhos. Não há indícios de que foi assim”, afirmou.
Rixa entre gangues é a principal hipótese. “A disputa por território é muito comum entre grupos rivais naquela região. Tudo leva a crer que houve um desacerto, o adolescente tentou correr e foi baleado nas costas, vindo a morrer instantes depois”, relatou.
As investigações ainda estão no início, mas a polícia já tem pistas importantes sobre a autoria. Na ocasião dos fatos, testemunhas ouviram o som de três disparos e logo em seguida avistaram três pessoas deixando uma mata nas proximidades, dentro de um veículo Crossfox preto.
O homicídio - Marcos chegou ferido pedindo socorro para algumas pessoas que estavam sentadas em frente de uma casa na Rua Irineu Machado Cardoso, no Novo Século, por volta das 22h20. A Polícia Militar e o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foram acionados, encontrando a vítima com um ferimento do lado superior direito das costas.
Marcos disse que havia sido baleado por membros do PCC, mas não pôde fornecer outros detalhes. Ele morreu enquanto recebia atendimento médico na Santa Casa.
