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Capital

Polícia desfaz versão de roleta-russa e diz que mulher matou namorado

Viviane Oliveira | 19/10/2016 12:34
Klézio posa para foto em momento de lazer. (Foto: reprodução/Facebook)
Klézio posa para foto em momento de lazer. (Foto: reprodução/Facebook)

Investigação da Polícia Civil desmontou a versão de roleta-russa e indiciou Arlene Muniz Elias, 29 anos, por homicídio qualificado. Ela é acusada de ter matado o namorado Klézio Ravel Paiva Fuzeta, 39 anos, com tiro na cabeça, na manhã do dia 24 de setembro, na Rua do Arquipélago, no Bairro Coophavilla 2, em Campo Grande. Arlene está presa desde o dia do crime no Presídio Feminino Irma Irmã Zorzi.

Segundo o delegado Edmílson Holler, da 6ª Delegacia de Polícia, em depoimento Arlene manteve a versão de roleta-russa e afirmou que o namorado cometeu suicídio, no entanto, o laudo pericial constatou que havia fragmentos de chumbo compatíveis com disparo de arma de fogo na mão dela e não na dele. “Ela tinha muito ciúmes do namorado”, diz a autoridade policial.

Conforme as investigações, Arlene mantinha relacionamento amoroso com a vítima há alguns meses e não aceitava o fim do relacionamento. No dia do crime, os dois discutiram em uma tabacaria, na Rua Brilhante. A briga foi presenciada por diversas pessoas, que estavam no local, inclusive por seguranças que impediram a acusada de retornar ao estabelecimento.

Sob efeito de álcool e descontrolada, a mulher foi até a residência do namorado, o esperou chegar e usando um revólver calibre 22, que pertencia a Klézio, teria disparado contra ele. Em seguida, a mulher tentou simular a ocorrência de suicídio, conforme a denúncia do Ministério Público. “A denunciada colocou a arma próxima das mãos da vítima, que foi encontrada deitada sobre a cama”.

Ainda de acordo com a denúncia, ficou comprovado que Arlene agiu por motivo torpe, pois não aceitava o fim de relacionamento e, atirou no momento em que Klézio não esperava. A Justiça aceitou a denúncia do Ministério Público e a primeira audiência sobre o caso está marcada para o dia 21 de novembro deste ano. Klézio deixou uma filha de 11 anos, que vivia com ele. 

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