ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
MARÇO, QUINTA  28    CAMPO GRANDE 28º

Capital

Polícia e conselho não encontram mãe de menina estuprada por jardineiro

Renan Nucci | 13/03/2015 09:11
Criança vivia em um casebre com jardineiro, no São Conrado. (Foto: Alcides Neto)
Criança vivia em um casebre com jardineiro, no São Conrado. (Foto: Alcides Neto)

Ainda é mistério o paradeiro da mãe da menina de oito anos que era abusada por um jardineiro no Bairro São Conrado, em Campo Grande. O Conselho Tutelar e a Polícia Civil, por meio da DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente), procuram pela mulher que abandonou a filha há cerca de quatro meses. O autor foi preso no início da tarde de quarta-feira (11).

De acordo com o delegado Paulo Sérgio Lauretto, responsável pelas investigações, a principal dificuldade em encontrar a mãe é o fato de que ela não possui residência fixa. Há grande possibilidade de que ela também seja indiciada. “Vai responder, pelo menos, pelo crime de maus-tratos. A criança vivia em péssimas condições”, disse Lauretto.

As autoridades ainda buscam saber se o homem de 46 anos é pai ou padrasto da vítima. “Ele diz ser pai e ela fala que ele é padrasto”, explica o delegado, lembrando que já solicitou todos os exames necessários junto à perícia. O Conselho Tutelar, por sua vez, mantém sigilo sobre o caso, mas afirma que a menina foi levada para um abrigo enquanto a responsável não é encontrada.

O caso – O jardineiro vivia com a menor em um casebre localizado na Avenida Conde de Boa Vista, no São Conrado. As autoridades acreditam que os abusos tiveram início desde que a mãe desapareceu, há quatro cerca de quatro meses. O homem estuprava a menina e ainda a obrigava a pedir esmolas e trocar dinheiro por droga nas ruas da Capital.

O caso passou a ser apurado pela DEPCA após denúncia anônima. Na tarde quarta, os policiais foram à residência do autor, onde ele foi encontrado dormindo com a vítima em um colchão no chão. No ato da prisão, ele negou o crime, sendo prontamente contestado pela garota que relatou todas os atos de violência sofridos. O homem foi levado para a delegacia, enquanto a vítima foi deixada sob os cuidados do Conselho.

Nos siga no Google Notícias