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Capital

Polícia espera laudo para saber se disparo acidental matou vigilante

Bianca Bianchi | 30/03/2016 17:09
Celso de Jesus Gomes morreu na Santa Casa de Campo Grande com um tiro na testa (Foto: Reprodução/Facebook)
Celso de Jesus Gomes morreu na Santa Casa de Campo Grande com um tiro na testa (Foto: Reprodução/Facebook)

O laudo necroscópico de Celso de Jesus Gomes, 40 anos, morto com um tiro na testa na tarde de ontem (29), em uma agência bancária no bairro Coronel Antonino, em Campo Grande, pode ajudar a polícia a esclarecer o crime. O vigilante Arivaldo Gadeia Marcelino, 40, afirma que deixou a arma cair no chão e que o tiro foi acidental, mas, familiares contrariam a versão e acreditam que o tiro tenha sido intencional.

De acordo com o delegado Miguel Said, titular da 1ª DP, que investiga o caso, a polícia vai reunir o máximo de provas e relatos que apontem para o caminho mais próximo possível do que aconteceu na realidade.

"O laudo vai nos mostrar qual foi a trajetória do projétil, se o tiro foi de cima para baixo ou de baixo para cima, se foi a queima-roupa. Tudo isso nos diz alguma coisa e responde algumas perguntas. Tendo os resultados, vamos confrontar com o depoimento do suspeito e esclarecer as divergências que existem", explicou.

O laudo foi pedido em caráter de urgência e deve demorar de 10 a 15 dias para ficar pronto.

A reportagem do Campo Grande News tentou falar com o advogado de Arivaldo, Glaucos Alves Rodrigues, mas, até o fechamento desta reportagem não teve retorno.

Preso – Arivaldo continua preso no Petran (Presídio de Trânsito) da Capital. De acordo com a Polícia Civil, a fiança estipulada na prisão em flagrante foi de 10 salários mínimos, que não foi paga. Durante audiência de custódia realizada na manhã de hoje (30), a Justiça arbitrou nova fiança, que também não foi paga. O novo valor estipulado não foi divulgado.

Morte – De acordo com depoimento de Arivaldo à polícia, os dois homens se encontraram na hora da troca do plantão do almoço e, no momento em que passaria os equipamentos utilizados no trabalho para Celso, a arma teria enroscado no colete, caído no chão com o tambor aberto e disparado contra Celso, atingindo-o na testa.

O fato acontceu por volta das 15h. Celso foi socorrido pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e levado para a Santa Casa de Campo Grande, onde não resistiu ao ferimento e morreu.

Empresa - No início da tarde de hoje, a Brink's, empresa de segurança e de transporte de valores para a qual Celso trabalhava, divulgou uma nota sobre o ocorrido.

"A Brink's lamenta profundamente o falecimento de um dos seus colaboradores e externa seus sinceros respeitos à família, que recebe todo o suporte necessário. A empresa informa, ainda, que está empenhada em apurar o ocorrido e colabora com as autoridades no andamento das investigações", diz o texto.

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