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Capital

Polícia faz reconstituição de assassinato ocorrido na avenida Mascarenhas

Francisco Júnior e Mariana Lopes | 04/05/2012 12:08
Na simulação, Marciano mostra como atirou na vítima (Foto: Minamar Junior)
Na simulação, Marciano mostra como atirou na vítima (Foto: Minamar Junior)

A Polícia Civil realizou na manhã desta sexta-feira (4) a reconstituição do assassinato de Rogélio de Lima Sanabria, 32 anos, ocorrido no dia 25 de novembro do ano passado na avenida Mascarenhas de Moraes, em Campo Grande.

Apenas um dos envolvidos participou da simulação: Marciano de Souza. Ele tornou a confessar o crime e disse que não conhecia a vítima, mas que atirou a mando do amigo, Gleidson Vicente Martins, 31 anos, que está foragido desde a data do assassinato.

Com a reconstituição, a Polícia comprovou que a vítima foi seguida pelos assassinos da rua Monte Alegre, próxima ao macroanel da saída para Cuiabá, até o local do crime. Porém, a intenção de Gleidson era matar Rogélio dentro de uma loja de material de construção localizada na avenida Coronel Antonino. Ele chegou a descer da moto e ir até o local, mas como havia muitas pessoas, desistiu.

Conforme apurado pela Polícia e encenado hoje, a dupla esperou a vítima sair da loja e continuou a perseguição. Na avenida Marcarenhas de Moraes , quase próximo da avenida Tamandaré, Rogélio percebeu que estava sendo seguido e tentou jogar a caminhonete que conduzia, uma F4000, em cima da dupla, mas não conseguiu e acabou alvejado com três tiros: um na cabeça, pescoço e coração.

O delegado Weber de Medeiros, responsável por investigar o caso, explicou que a reconstituição foi feita para materializar o trajeto percorrido pelos autores para executar a vítima e para apurar a participação de cada envolvido no crime.

Marciano matou Rogélio para receber R$ 1 mil que foram utilizados para pagar dívida de pensão alimentícia. Além desse crime, o preso esteve envolvido em outro crime que ganhou repercussão. Conduzindo um Fusca, ele atropelou 10 pessoas no bairro Estrela Dalva na madrugada do dia 31 de março deste ano.

No primeiro dia útil seguinte ao atropelamento, policiais da 3ª Delegacia de Polícia Civil localizaram Marciano. Ele contou sobre o acidente, disse que havia ligado para a Polícia contando sobre o que tinha ocorrido e também falou sobre o assassinato de Rogélio. Como não havia mandado de prisão nem situação de flagrante, Marciano foi liberado e as declarações dele sobre o homicídio encaminhadas à 2ª Delegacia de Polícia Civil, responsável pela investigação da morte. Ele teve a prisão decretada dias depois e acabou preso.

Contra o comparsa dele, há dois mandados de prisão em aberto por dois homicídios cometidos por ele. Gleidson já tem passagem na Polícia pelo crime de tráfico de drogas.

O delegado falou q o gleice já preso por trafico e mandado aberto por homicídio. Prisão preventiva.

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