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Capital

Polícia indicia dono de boate onde garota foi morta a tesouradas

Graziela Rezende | 03/02/2014 13:30

Além de Jorge Armando Vieira Júnior, 35 anos, que será responsabilizado pelo assassinato da garota de programa Kátia Loup Pereira, 20 anos, o agenciador da vítima e o dono da boate, onde ocorreu o crime, há oito dias, em Campo Grande, também serão indiciados pela exploração sexual e o rufianismo, quando se tira proveito deste tipo de tal atividade.

Segundo o delegado Wellington de Oliveira, responsável pelas investigações, o inquérito policial deverá ser concluído esta semana. Quatro dias após o fato, ainda hospitalizado, o delegado interrogou Armando e ele confessou o crime, dizendo que feriu a garota a golpes de tesoura porque não conseguiu ter a relação sexual e mesmo assim a jovem exigiu o pagamento de R$ 400.

“Analisamos melhor a situação este final de semana e todos os responsáveis serão indiciados. Armando pelo homicídio, cuja pena máxima é de 20 anos de reclusão, além das qualificadoras e também os outros que podem ter uma pena que varia de dois a seis anos de prisão”, explica o delegado.

Na ocasião, Armando diz que misturou whisky Red Label com três paradinhas de cocaína, sendo o motivo dele não ter conseguido a ereção. A jovem também estava alcoolizada, segundo ele. A Polícia ainda encontrou a palavra “Léo” (nome do agenciador) escrito com letras de sangue, mas ele diz que não se recorda deter feito aquilo.

Crime – A garota de programa foi localizada dentro da boate na Rua da Redenção, Vila Americana, em Campo Grande, no dia 26 de janeiro. O garçom estava com uma faca cravada no peito do lado esquerdo, mas foi socorrido com vida.

O dono da boate, Sandro Luiz Ribeiro Andrade, 47 anos, disse que a jovem não trabalhava na boate, que inclusive estava fechada por causa de férias coletivas até o dia 10 de fevereiro.

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